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Estado de Minas

Petrobras fechou R$ 9,7 bilh�es em contratos com Queiroz Galv�o


postado em 08/04/2015 20:49

Curitiba e S�o Paulo, 08 - A Petrobras fechou R$ 9,7 bilh�es em contratos diretos e indiretos com a Queiroz Galv�o, empreiteira que teve R$ 163 milh�es bloqueados judicialmente pela Opera��o Lava Jato nesta segunda feira, 6. Os contratos que est�o na mira da for�a tarefa da Opera��o Lava Jato foram firmados entre 2005 e 2014.

Foram assinados 24 contratos por duas empresas do grupo e outros sete por meio de cons�rcios formados por ela. Investigada como parte do cartel das 16 maiores empreiteiras do Pa�s que, em conluio com pol�ticos e agentes p�blicos, fraudava contratos da Petrobr�s e desviava recursos, a Queiroz Galv�o foi o primeiro grupo a ter valores bloqueados por determina��o do juiz federal S�rgio Moro - baseado em Curitiba (PR), Moro conduz todas as a��es penais da Lava Jato.

O Minist�rio P�blico Federal sustenta que a empreiteira tem R$ 372 milh�es a ressarcir aos cofres p�blicos. O montante � referente "ao porcentual de propina pago aos diretores da Petrobras, de 3%, sobre o valor dos contratos da empresa".

O valor de R$ 163 milh�es sequestrados integra um precat�rio do qual a Queiroz Galv�o � credora junto ao Estado de Alagoas. Apesar de ainda n�o ter executivos denunciados pela Lava Jato, em dezembro, quando apresentou o primeiro pacote de a��es penais contra executivos de seis das 16 empreiteiras, o Minist�rio P�blico Federal anexou relat�rio da Pol�cia Federal com levantamento de quanto a Queiroz Galv�o recebeu da estatal petrol�fera e referente a quais contratos.

Das 24 contrata��es diretas, sete foram feitas por inexigibilidade de licita��o e duas dispensas de licita��o. "Dessa forma, a soma dos contratos individuais com a dos efetuados por meio de cons�rcio totalizam R$ 8,9 bilh�es e US$ 233,7 milh�es.

O Minist�rio P�blico Federal tamb�m considerou an�lise pericial que apontou a emiss�o de notas fiscais por duas empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef (MO Consultoria e Empreiteira Rigidez) em nome de um cons�rcio formado pela Queir�z Galv�o e pela empresa Iesa.

Os valores das notas referentes aos supostos pagamentos do cons�rcio n�o aparecem na quebra de sigilo banc�rio das duas empresas de Youssef. "Na busca e apreens�o, foi localizada nota fiscal de R$ 386 mil emitida pela MO Consultoria contra o Cons�rcio Ipojuca Interliga��es, integrado pela IESA e pela Queiroz Galv�o. N�o foi, por�m, identificado o registro do dep�sito pertinente nos extratos banc�rios da MO Consultoria", registra o MPF no pedido de bloqueio.

O trecho, transcrito pelo juiz S�rgio Moro, ao acatar o bloqueio dos valores a serem recebidos de um precat�rio do governo de Alagoas, por obra em que ela havia recebido calote, cita ainda notas fiscais de R$ 386 mil e R$ 250 mil emitidas pela Empreiteira Rigidez Ltda. contra o Cons�rcio Ipojuca Interliga��es, sem registro do pagamento.

Sobre o bloqueio de R$ 163 milh�es relativo ao precat�rio do qual � credor, a empreiteira, por meio de sua assessoria de imprensa, ressaltou: "Os precat�rios junto ao governo de Alagoas existem, de fato". A Queiroz Galv�o sustenta que os cr�ditos "s�o absolutamente leg�timos, reconhecidos pelos Tribunais Superiores".


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