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Estado de Minas

Vaccari se esquiva de responder sobre acarea��o


postado em 09/04/2015 13:07 / atualizado em 09/04/2015 13:14

Bras�lia - O tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto, esquivou-se de dizer nesta quinta-feira � CPI da Petrobras se � favor�vel � realiza��o de uma acarea��o entre ele e o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, um dos principais delatores da Opera��o Lava Jato que o acusaram de envolvimento no esquema de corrup��o da Petrobras. "Sobre a acarea��o, eu n�o tenho o que dizer, porque n�o depende da minha vontade", disse.

Diante da insist�ncia do deputado Bruno Covas (PSDB-SP), o petista virou-se para seu advogado, Luiz Fl�vio D 'Urso, para consult�-lo. O gesto foi repreendido por deputados presentes � sala da reuni�o. Vaccari, ent�o, limitou-se a responder: "Nas in�meras declara��es minhas que dei nesse processo, eu sempre me coloquei � disposi��o", afirmou.

O tesoureiro negou ter feito qualquer dep�sito � sua cunhada, Marice de Lima, ou a familiares. As investiga��es da Lava Jato apontaram que Marice teria recebido R$ 100 mil do esquema operado pelo doleiro Alberto Youssef. Vaccari fez quest�o de dizer que mant�m "com a senhora Marice uma rela��o estritamente familiar". E completou: "A rela��o que tenho com a minha cunhada � estritamente familiar e reafirmo que os termos da declara��o de Alberto Youssef n�o s�o verdadeiros."

Questionado se toparia fazer uma acarea��o com Alberto Youssef, o petista esquivou-se de responder diretamente. "Desde o in�cio desse processo, sempre estive � disposi��o das autoridades competentes", afirmou.

O tesoureiro do PT afirmou ainda que, "at� o dia de hoje", tem o apoio do Diret�rio Nacional do partido para continuar � frente da tesouraria da legenda. "At� o dia de hoje, a avalia��o que eu tenho � que tenho apoio do Diret�rio Nacional para continuar na Secretaria de Finan�as. Agora, esse � um debate que tem que ser feito no diret�rio nacional", afirmou.

Pouco antes, questionado pelo deputado Altineu C�rtes (PR-RJ) sobre declara��es de petistas que o querem foram do cargo por causa das den�ncias de envolvimento na Opera��o Lava Jato, o tesoureiro afirmou que a decis�o de uma eventual sa�da sua do cargo n�o cabe a ele. "A decis�o de estar na Secretaria de Finan�as n�o pertence a mim, pertence ao Diret�rio Nacional do partido. Essa decis�o, se for pautada, ser� discutida e tomada", disse.

Vaccari afirmou tamb�m que a SBM Offshore, empresa holandesa fornecedora de plataformas para a estatal e investigada no esc�ndalo, nunca fez qualquer doa��o ao partido. Em seu depoimento, disse que, pela legisla��o, a Petrobras n�o pode doar para partidos pol�ticos, mas as empreiteiras podem.

O tesoureiro afirmou ainda que o PT nunca recebeu qualquer doa��o da Sete Brasil, empresa que contrata a constru��o de sondas para a Petrobras. "N�o existe", disse. Ele disse ainda que desconhece as doa��es anteriores a 2010, ano em que assumiu a tesouraria do partido.

O deputado Andr� Moura (PSC-SE) rebateu os dados de recebimento de recursos ao PT e, indiretamente, criticou a decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) de conceder um habeas corpus em favor dele. Para o parlamentar, o tesoureiro recebeu o "indulto do pin�quio" para mentir � CPI.

Na noite desta quarta-feira, 08, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, concedeu habeas corpus para garantir a Vaccari direito a permanecer calado, n�o se incriminar, ser assistido por um advogado e n�o ser preso.


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