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Estado de Minas

PT blinda Vaccari e cobra investiga��o dos outros partidos na CPI


postado em 09/04/2015 17:19

Bras�lia, 09 - Ap�s cinco horas de depoimento, com direito a tumulto e ratos, mas sem avan�o nas investiga��es, a bancada do PT na CPI da Petrobras tem procurado blindar o tesoureiro do partido, Jo�o Vaccari Neto, em todos os momentos em que � duramente acusado pelo oposi��o. Numa estrat�gia casada com o pr�prio Vaccari, os petistas tamb�m cobram que os tesoureiros dos demais partidos prestem esclarecimentos � comiss�o sobre as doa��es das empreiteiras alvos da Opera��o Lava Jato.

No in�cio do depoimento, Vaccari, desenvolto, levantou-se da cadeira de depoente e usou um projetor para apresentar em slides uma s�rie de dados e reportagens que mostram que o PT recebeu, proporcionalmente, a mesma quantidade de recursos das empresas da Lava Jato. Durante a apresenta��o, ele chegou a citar at� uma reportagem do Estad�o em que mostra um "equival�ncia" entre as doa��es do PT, do PMDB - o principal aliado do governo Dilma Rousseff -, e do PSDB, o maior partido oposicionista.

A partir da�, em interven��es, deputados petistas come�aram a defender a vinda de tesoureiros de outras agremia��es partid�rias, citando a doa��o de empresas investigadas na Lava Jato. "Em alguns casos o PSDB supera o PT", afirmou o l�der do partido na C�mara, Sib� Machado (AC). O deputado Jorge Solla (PT-BA) citou que o presidente do PSDB e advers�rio de Dilma nas elei��es, o senador A�cio Neves (MG), recebeu doa��es de uma das empreiteiras na mira da opera��o da Pol�cia Federal.

Sem ter conseguido avan�ar nas investiga��es, a oposi��o passou a critic�-lo pessoalmente. O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) foi o mais contundente e disse que ele mentiu � CPI, chamando-o de "c�nico" e "hip�crita".

Sem sucesso em apurar a a��o de Vaccari na Lava Jato, o vice-presidente da CPI, o tucano Antonio Imbassahy (BA), perguntou sobre a participa��o dele na Itaipu Binacional - ele integrou o Conselho de Administra��o entre 2003 at� janeiro de 2015. Ele disse que foi indicado para o cargo pelo ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, mas evitou a dizer se era um nome de confian�a do ex-chefe do Executivo. Mesmo pressionado interna e externamente, ele destacou que deixou a fun��o por uma decis�o pessoal.

Mesmo munido de uma liminar concedida ontem � noite pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que o garantia direito de permanecer calado na CPI, Vaccari fez quest�o de dizer que respondeu a todas as perguntas. "Eu poderia me calar, n�o responder a nenhuma pergunta. Eu respondo a todas as perguntas", afirmou.


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