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Estado de Minas

Em sess�o com ratos e tumulto, Vaccari diz � CPI que doa��es do PT s�o legais

O tesoureiro do partido ainda afirmou que as den�ncias feitas pelos delatores n�o s�o verdadeiras


postado em 09/04/2015 18:29 / atualizado em 09/04/2015 19:56


O tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto, prestou depoimento na CPI da Petrobras, na C�mara dos Deputados, e disse que todas as den�ncias feitas pelos delatores sobre ele n�o s�o verdadeiras. Vaccari ainda afirmou que todas as contas do PT s�o legais e n�o possuem irregularidades. Em sess�o bastante tumultuada, com direito a ratos no plen�rio soltos por um funcion�rio da C�mara, o tesoureiro do partido ainda afirmou que nunca esteve na Petrobras e que foi ao escrit�rio de Alberto Youssef, mas que ele n�o estava. Sobre Renato Duque, ele afirmou que tem rela��o “amistosa”. Os deputados tamb�m trocaram farpas e acusa��es entre si ao longo de toda esta quinta-feira.

De posse de uma liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que lhe permitiria ficar calado, o depoente contrariando a medida e respondeu aos parlamentares. Sempre que perguntado sobre temas da dela��o premiada feita � Justi�a, principalmente, por Pedro Barusco, o petista refor�ava que o depoimento n�o era verdadeiro. “Conheci Pedro Berusco quando ele estava fora da Petrobras. Sou tesureiro desde 2010. As dela��es premiadas que se referem � minha pessoa s�o falsas”, disse por diversas vezes ao longo do depoimento.

Vaccari ainda negou que ele ou o PT tenham conta no exterior e que todas as doa��es feitas ao PT,  de pessoas f�sica e jur�dica, s�o contabilizadas e declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral.  "Todas elas s�o feitas atrav�s de transa��es banc�rias", disse Vaccari. O depoente ainda refutou que tivesse tratado de assuntos financeiros com Alberto Youssef. "Eu n�o tratei de assuntos financeiros do PT com o senhor Alberto Youssef. Eu n�o tenho relacionamento com ele. Sobre o depoimento em que Youssef diz ter entregue R$ 400 mil a Vaccari, o tesoureiro tamb�m negou. “Sobre esse epis�dio que ele descreve, eu quero dizer que os termos da declara��o dele, no que se refere � minha pessoa, n�o s�o verdadeiros".

Veja fotos da sess�o da CPI da Petrobras:
Ver galeria . 11 Fotos  O depoimento do tesoureiro do PT, João Vaccari, à CPI da Petrobras foi bastante tumultuado com direito a ratos no plenário e troca de farpas entre parlamentaresCâmara dos Deputados
O depoimento do tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari, � CPI da Petrobras foi bastante tumultuado com direito a ratos no plen�rio e troca de farpas entre parlamentares (foto: C�mara dos Deputados )


Nestor Cerver� tamb�m foi outro envolvido na den�ncia de propina nos contratos com a Petrobras que Vaccari negou conhecer ou ter relacionamento. Ele admitiu, por�m, que esteve com Paulo Roberto Costa uma vez, em um jantar, mas que nunca tratou com ele de recursos para campanhas. Apesar disso, quando perguntado sobre contato com empresas, ele afirmou que isso fazia parte de suas prerrogativas como tesoureiro. "� usual que o secret�rio de financas fa�a contado com empresas, pessoas fisicas e jur�dicas com o fim de captar recursos", afirmou.

Sempre reafirmando que s� dizia a verdade, mesmo quando questionado sobre uma pos�vel acarea��o com Pedro Barusco, Jo�o Vaccari afirmou que n�o tem nenhuma retifica��o a fazer no depoimento que deu a Pol�cia Federal (PF). “N�o tenho retifica��o do que eu disse na policia. Eles me fizeram 29 perguntas e eu respondi a todas, Eles me perguntaram se iria coloborar e eu disse que sim”, afirmou.

Vaccari Neto admitiu que tem uma rela��o de proximidade com o ex-diretor da estatal Renato Duque, preso por envolvimento na Opera��o Lava Jato. Mas ressalvou que a rela��o que mant�m com Duque � somente amistosa. Mais cedo, Vaccari disse que conheceu Duque numa atividade pol�tico-social, nunca tendo debatido qualquer assunto de finan�as do PT.

Ratos no plen�rio

Logo no in�cio do depimento de Jo�o Vaccari, cinco ratos foram soltos no plen�rio da CPI da Petrobras. A assessoria da Casa afirmou que os roedores foram levados Ao local pelo servidor M�rcio Martins de Oliveira. A situa�� causou bastante tumulto e gritos entre os parlamentares. Ele chegou a ser detido, mas foi liberado no in�cio da tarde desta quinta-feira, ap�s prestar depoimento no Departamento de Pol�cia (Depol) da C�mara dos Deputados. Oliveira ocupa cargo comissionado na segunda vice-presid�ncia da C�mara e deixou a Casa sem falar com jornalistas. Ele soltou dois ratos, dois hamsters e um esquilo da Mong�lia.

O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determinou a exonera��o do servidor. Antes de ocupar o cargo atual, Oliveira era secret�rio parlamentar no gabinete do deputado Paulinho da For�a (SD-SP), onde ficou entre abril de 2012 e mar�o deste ano. Desde o dia 9 do m�s passado, ele trabalhava na segunda vice-presid�ncia.


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