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Estado de Minas

A�cio volta a falar do diagn�stico do governo de Minas e diz que dados foram "manipulados"

O tucano, contudo, n�o planeja acionar a Justi�a sobre as declara��es do governador Fernando Pimentel (PT) e de seus advers�rios


postado em 10/04/2015 15:36 / atualizado em 10/04/2015 19:39

Ver galeria . 12 Fotos O senador Aécio Neves (PSDB) saiu em defesa dos governos tucanos em Minas, após acusações do governador Fernando Pimentel (PT) de má gestão nos últimos 12 anos Leandro Couri/EM/D.A Press
O senador A�cio Neves (PSDB) saiu em defesa dos governos tucanos em Minas, ap�s acusa��es do governador Fernando Pimentel (PT) de m� gest�o nos �ltimos 12 anos (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press )
Aécio Neves participou de encontro com os outros dois ex-governadores de Minas: Augusto Anastasia (PSDB) e Alberto Pinto Coelho (PP) (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press )
A�cio Neves participou de encontro com os outros dois ex-governadores de Minas: Augusto Anastasia (PSDB) e Alberto Pinto Coelho (PP) (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press )

O senador A�cio Neves (PSDB) voltou a questionar, nesta sexta-feira, os dados apresentados pelo atual governo de Minas sobre as finan�as do estado. De acordo com o tucano, os dados “s�o manipula��o vergonhosa” dos n�meros. A�cio ainda disse que a atitude do governador Fernando Pimentel (PT) de convocar os secret�rios para falar do levantamento mostra que os petistas est�o “assustados com as responsabilidades de governar”. No in�cio da semana, Pimentel afirmou que o estado est� com d�ficit de R$ 7 bilh�es nos cofres e classificou a situa��o “� cr�tica”. A�cio participou de encontro, em Belo Horizonte, dos governadores do seu grupo pol�tico que estiveram � frente do estado nos �ltimos 12 anos - o pr�prio A�cio, Ant�nio Anastasia (PSDB) e Alberto Pinto Coelho (PP) -, com deputados do PSDB, PP e PDT.

“� uma manipula��o vergonhosa dos n�meros. Ningu�m muda a hist�ria, ningu�m muda o passado. O nosso goverbo foi regconhecimento no Brasil inteiro pelo exitos que acan�ou . Levamos Minas a ter a melhor educa��o fundamental do Brasil, temos a melhor sa�de da Regi�o Sudeste. Nossas empresa, a Cemig e a Copasa, s�o refer�ncias em suas �reas no Brasil e fora”, afirmou em defesa da gest�o de seu grupo pol�tico. O tucano ainda afirmou que os dados do diagn�stico j� vem sendo rebatidos pela base aliada dele na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Ainda de acordo com a interpreta��o de A�cio, as eventuais dificuldades que Minas enfrentam s�o as mesmas de outros estados. “ Minas n�o � uma ilha, tem, sim ,dificuldades , mas entre os conjunto de estados braasileiros ela est� em condi��o privilegiada. � hora do governo eleito pelos mineros come�ar a governar e se colocar � altura da expectativa dos mineiros”, afirmou.

Apesar de contestar as informa��es, o tucano n�o planeja, pelo menos inicialmente, acionar a Justi�a sobre os dados que seriam inver�dicos. “N�s vamos analisar, poerque a manipula��o � t�o grosseira que at� nos assusta e, na verdade, apequena esse governo. Quando eu vi aquela cena de secret�rios manipulando n�meros para justificar, talvez, a incapacidade de enfrentar os desafios eu, como mineiro, me entristeci”, declarou.

Ainda na defesa de seu grupo pol�tico no estado, A�cio disse que v�rios dos quadros que atuaram n�s �ltimos 12 anos est�o atuando em outras administra��es estaduais e sendo “disputados a tapa”.

Ainda em sua fala, o tucano culpou o governo federal por problemas na infla��o e, mais uma vez, disse que a postura do governo de Pimentel, encontra semelhan�a com a��es do PT anteriormente. “ Buscam fazer aquilo que o governo do PT j� fez, l� traz, na �poca de Fernando Henrique, quando o governo Lula assumiu e falava da heran�a maldita, que era exatamenre as grandes vantagens: a estabilidade da moeda e a credibilidade do Brasil que ele herdou”, disse.

 Veja imagens do encontro:
 
Ver galeria . 12 Fotos O senador Aécio Neves (PSDB) saiu em defesa dos governos tucanos em Minas, após acusações do governador Fernando Pimentel (PT) de má gestão nos últimos 12 anos Leandro Couri/EM/D.A Press
O senador A�cio Neves (PSDB) saiu em defesa dos governos tucanos em Minas, ap�s acusa��es do governador Fernando Pimentel (PT) de m� gest�o nos �ltimos 12 anos (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press )


Na �ltima segunda-feira, o governador Fernando Pimentel afirmou que a situa��o do estado � “cr�tica”. Ele disse que a divulga��o dos dados n�o teria car�ter pol�tico, mas afirmou que recebeu a casa “desarrumada” e que precisar� “ser transparente” para recuperar a capacidade de gerenciamento do estado. “N�o � uma disputa pol�tica, n�o tem nenhum outro objetivo a n�o ser cumprir com os compromissos assumidos com Minas. A situa��o � grave e cr�tica do ponto de vista or�ament�rio, financeiro e de gerenciamento”, enfatizou.

Os dados do diagn�stico foram apresentados em coletiva por Pimentel e pelo secret�rio da Fazenda, Jos� Afonso Bicalho; secret�rio de Estado de Planejamento e Gest�o, Helv�cio Magalh�es e Murilo Valadares, respons�vel pela pasta de Transporte e Obras P�blicas. O governador ainda ressaltou que o d�ficit de mais de R$ 7 bilh�es previsto para contas p�blicas este ano � o resultado de um problema crescente no estado. "O que o estado tem a oferecer � um d�ficit. Ele n�o caiu do c�u. Vem sendo constru�do. N�o estamos falando de um governo que ficou tr�s meses, seis meses. Estamos falando de um governo que ficou a� anos", observou o governador. Ao todo, segundo ele, 500 obras est�o paradas atualmente.

Em nota, o governo de Minas voltou a afirmar que os dados do diagn�stico s�o verdadeiros e p�blicos, mas que n�o pretende polemizar. “O governo de Minas Gerais n�o pretende polemizar com administra��es passadas e, neste momento, busca solu��es para os problemas encontrados com o objetivo de cumprir os compromissos assumidos com a popula��o”, afirmou a nota da administra��o estadual.

As informa��es do d�ficit nas contas de Minas e dos gastos elevados para manuten��o da Cidade Administrativa, constru�da no governo de A�cio foram disponibilizados e est�o em um site desde o in�cio da semana. “O governo de Minas Gerais reafirma as informa��es apresentadas � sociedade na �ltima segunda-feira. S�o dados p�blicos, a exemplo do resultado fiscal de 2014, com R$ 2,16 bilh�es negativos. O atual governo tamb�m herdou um or�amento deficit�rio em R$ 7,2 bilh�es”, afirmou a nota.

Ren�ncia branca

Ele voltou a repetir que a presidente Dilma Rousseff (PT) introduziu a "ren�ncia branca", com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) � frente da articula��o pol�tica. "A presidente Dilma n�o renunciou ao cargo, mas ao governo. O que vai acontecer daqui por diante vai depender, sobretudo, da sociedade brasileira", disse.

Ele ainda tornou a criticar os governos petistas estadual e federal ao lembrar que no in�cio do ano foi feita uma comemora��o de anivers�rio de funda��o do PT na capital mineira e que na ocasi�o teria sido dito que uma das metas do partido era "desconstruir o governo do PSDB" no estado.

 Com Ag�ncia Estado


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