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Estado de Minas

"Bastante gente est� arrepiada at� a alma", diz testemunha-chave da Lava-Jato

Nesta sexta-feira a Pol�cia Federal cumpriu mais uma etapa da opera��o que investiga corrup��o na Petrobras


postado em 10/04/2015 18:31 / atualizado em 10/04/2015 19:10

A Policia Federal desencadeou na manha desta sexta-feira 11a Fase da Operacão Lava-Jato(foto: PF/Divulgacao)
A Policia Federal desencadeou na manha desta sexta-feira 11a Fase da Operac�o Lava-Jato (foto: PF/Divulgacao)

Uma das principais testemunhas da Opera��o Lava-Jato, a contadora Meire Poza, que trabalhava para o doleiro Alberto Youssef, disse nesta sexta-feira, 10, que ainda h� "muitas milhas" a serem percorridas na investiga��o, que apura desvio de recursos da Petrobras e outros �rg�os p�blicos. Questionada sobre a pris�o dos primeiros pol�ticos desde que a Lava Jato foi posta em curso, em mar�o do ano passado, ela respondeu, referindo-se �s demais autoridades que s�o alvos de inqu�ritos por suposto envolvimento no esquema: "Bastante gente est� arrepiada at� a alma. Est�o com bastante medo de serem os pr�ximos".

Documentos e depoimentos de Meire ajudaram a Pol�cia Federal a trilhar o caminho de recursos supostamente desviados para o ex-deputado Andr� Vargas (sem partido, ex-PT), preso nesta sexta-feira, na 11ª fase da Lava-Jato, batizada de "A Origem". Aos investigadores, ela declarou que emitiu, a pedido de Youssef, duas notas fiscais que somam R$ 2,3 milh�es em favor da IT7 Sistemas, contratada por �rg�os p�blicos como a Caixa Econ�mica Federal (CEF) e o Servi�o Federal de Processamento de Dados (Serpro).

Segundo Meire, os servi�os discriminados nunca foram prestados. Os documentos visariam acobertar transfer�ncia de dinheiro para o ex-deputado petista e o irm�o dele, Leon Denis Vargas Il�rio, tamb�m preso nesta sexta.

"H� prova, em cogni��o sum�ria, de que Alberto Youssef providenciou, em dezembro de 2013, o repasse de R$ 2.399.511,60 em esp�cie a Andr� Vargas, numer�rio este proveniente de empresa que mant�m v�rios contratos com entidades p�blicas, o que foi feito mediante emiss�o de notas fiscais fraudulentas por servi�os que n�o foram prestados. Em tese, os fatos configuram crimes de corrup��o e de lavagem de dinheiro", escreveu o juiz S�rgio Moro no despacho em que autorizou as pris�es.

Meire Poza reagiu com surpresa � not�cia de que Andr� Vargas e outros dois ex-deputados - Pedro Corr�a (PP-PE) e Lu�s Arg�lo (SD-BA), que ela chama de Beb� Johnson - tamb�m acabaram na carceragem da PF em Curitiba: "Quem diria".

Para ela, o que est� ocorrendo na atual fase da Lava Jato � in�dito e contribui para que os pol�ticos levem a PF a s�rio. "Mesmo para pol�ticos, pode ter consequ�ncias. Acho que � um bom come�o", comentou, assegurando que nos seus depoimentos "falou" e "provou" a verdade.


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