S�o Paulo, 11 - A presidente Dilma Rousseff comentou, neste s�bado, 11, as rela��es entre Estados Unidos e Cuba, durante sua participa��o na 7� C�pula das Am�ricas, no Panam�. "Celebramos as iniciativas de Castro (Ra�l Castro, l�der de Cuba) e Obama (Barack Obama, presidente dos EUA) de por fim ao �ltimo vest�gio da Guerra Fria. Estamos seguros que outros passos ser�o dados, como o fim do embargo (a Cuba)", declarou. Segundo a presidente, com essa nova realidade, in�meras oportunidades nascer�o.
Dilma tamb�m destacou que os avan�os econ�micos, pol�ticos e sociais foram enormes desde a c�pula de Miami (1994), mas ponderou que os pa�ses rec�m-sa�dos de regimes autorit�rios recebem o legado de d�vida e concentra��o de renda. Para a presidente, por�m, � preciso combater as desigualdades sociais, embora tenha avaliado que Am�rica Latina e Caribe t�m agora menos pobreza, menos fome e menos analfabetismo. "Sabemos que � preciso mais riqueza, mais dignidade, mais seguran�a e mais educa��o. Ainda resta um longo caminho e v�rios desafios", citou a presidente.
Segundo ela, erradicar a fome parecia imposs�vel, mas em v�rios pa�ses isso foi feito. "N�o podemos fechar os olhos � persist�ncia de desigualdade. A concentra��o de renda e riqueza ainda amea�a a coes�o social e, por isso, combater a desigualdade em todas as manifesta��es � importante em todos os f�runs", disse a presidente.
De acordo com Dilma Rousseff, o combate � desigualdade na Am�rica mostra a necessidade de crescimento cont�nuo no Brasil. Ela ainda ponderou que a integra��o aprovou os pa�ses da regi�o social, pol�tica e economicamente e, por isso, defendeu metas �nicas, mesmo em modelos diversos. A presidente comemorou o fato de os pa�ses da regi�o viverem em paz, mas condenou as a��es unilaterais. Neste ponto, recha�ou as san��es recentes contra a Venezuela. "O quadro nesse pa�s vizinho pede modera��o", disse.