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Estado de Minas

Youssef pagou R$ 2,3 mi a Vargas, diz Pol�cia Federal


postado em 13/04/2015 09:31 / atualizado em 13/04/2015 10:09

Curitiba e S�o Paulo - A Pol�cia Federal tem provas de que a lavanderia de dinheiro do doleiro Alberto Youssef - pe�a central da Opera��o Lava-Jato - foi usada pelo ex-deputado federal do PT Andr� Vargas (sem partido-PR), entre 2013 e 2014, para o recebimento de R$ 2,3 milh�es em dinheiro vivo.

S�o notas fiscais, registros de dep�sitos e trocas de e-mails envolvendo a contadora do doleiro, Meire Poza, e a IT7 Solu��es, empresa que tem contratos milion�rios com �rg�os p�blicos, em especial a Caixa Econ�mica Federal, o Servi�o Federal de Processamento de Dados (Serpro), vinculado ao Minist�rio da Fazenda, e outros �rg�os de governo.

S� da Caixa foram mais de R$ 50 milh�es recebidos em 2013. Com escrit�rio no Paran�, a IT7 � administrada por Marcelo Sim�es, mas controlada pelo ex-deputado e por seu irm�o Leon Vargas, segundo sustentam investigadores da Lava-Jato.

A IT7 declarou receita de R$ 125 milh�es entre 2012 e 2013. A Receita Federal aponta "expressiva movimenta��o comercial e banc�ria" ao analisar as fontes pagadoras da empresa e destaca que � poss�vel observar que entre os principais clientes est�o "entes p�blicos, empresas p�blicas e estatais federais e estaduais".

Vargas e seu irm�o Leon foram dois dos sete presos na �ltima sexta-feira, alvos da nova etapa da Lava-Jato, batizada de "A Origem", 11.ª fase da investiga��o que mira em contratos de publicidade de �rg�os p�blicos, inclusive na Petrobras - estatal em que um n�cleo de empreiteiras teriam formado cartel para assumir o controle de contratos bilion�rios entre 2003 e 2014.

Al�m de Vargas, outros dois ex-deputados federais, Luiz Arg�lo (SD-BA) e Pedro Corr�a (PP-PE), foram presos na sexta-feira. Os ex-parlamentares s�o investigados por suspeita de corrup��o e lavagem de dinheiro.

Segundo revelaram Youssef e sua contadora em depoimentos � Pol�cia Federal, o irm�o de Vargas pediu no fim de 2013 que fosse disponibilizado, em dinheiro, o valor de R$ 2,3 milh�es. Os pagamentos foram feitos pela IT7 para duas empresas (Arbor Cont�bil e AJJP Servi�os Educacionais) da contadora do doleiro. Para isso, foram emitidas duas notas nos valores de R$ 964 mil e R$ 1,4 milh�o, ambas no dia 27 de dezembro de 2013.

As notas foram emitidas por servi�os que nunca foram prestados, segundo os investigadores da Opera��o "A Origem".

Por ordem do doleiro, Meire recebeu e sacou os valores para serem disponibilizados em dinheiro vivo para Vargas entre janeiro e fevereiro de 2014. Na �poca, ele era vice-presidente da C�mara e secret�rio de Comunica��o do PT.

Foram anexados ao pedido de pris�o de Vargas e Leon as trocas de e-mails em que os dois representantes da IT7, Leon e Sim�es, pedem a emiss�o das duas notas fiscais para a contadora. "H� prova de que Youssef providenciou, em dezembro de 2013, o repasse de R$ 2,3 milh�es em esp�cie a Andr� Vargas, numer�rio este proveniente de empresa que mant�m v�rios contratos com entidades p�blicas", registrou o juiz federal S�rgio Moro, que conduz os processos da Lava-Jato, ao determinar a pris�o preventiva de Vargas. "O que foi feito mediante emiss�o de notas fiscais fraudulentas por servi�os que n�o foram prestados."

Defesa

Os advogados de Andr� Vargas e Leon Vargas negam irregularidades. A defesa do ex-deputado e Leon deve entrar hoje com pedido de soltura dos investigados. Nenhum representante da IT7 e de Marcelo Sim�es foi encontrado.

Transfer�ncia


O ex-deputado Pedro Corr�a foi levado, no in�cio da tarde ontem, de Canhotinho - no agreste pernambucano, onde estava preso -, para o Recife. Ele deve ser transferido hoje para Curitiba. Filho do ex-deputado, o advogado F�bio Corr�a disse que seu pai n�o tem inten��o de fazer dela��o premiada. Na sexta, o advogado Cl�vis Corr�a Filho, primo do ex-deputado, disse que iria aconselh�-lo a fazer a contribui��o premiada.


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