S�o Paulo e Curitiba - Os procuradores da for�a-tarefa da Opera��o Lava-Jato v�o estender a todos os �rg�os p�blicos federais as investiga��es sobre o pagamento de propinas para pol�ticos e agentes p�blicos na �rea de publicidade. Produtoras de �udio e v�deo do Pa�s terceirizadas pelas ag�ncias de propaganda detentoras das contas governamentais ser�o incentivadas a fazer dela��o premiada.
Para isso, querem a colabora��o espont�nea das empresas, com a entrega de provas de pagamentos e nomes envolvidos, para poss�vel negocia��o de redu��o de pena quanto as implica��es criminais e c�veis dessas produtoras.
Pelo menos cinco produtoras s�o investigadas no esquema descoberto pela Lava-Jato que levou o ex-deputado petista Andr� Vargas (sem partido-PR), seu irm�o Leon Vargas e o publicit�rio Ricardo Hoffmann, da ag�ncia Borghi/Lowe, para a cadeia na sexta-feira - alvos da fase A Origem. a 11ª das apura��es.
As produtoras de �udio e v�deo Enoise Est�dios, Luiz Portella Produ��es, Conspira��o Filmes, Sagaz Digital e Zulu Fillmes e a ag�ncia de publicidade Borghi/Lowe - que mant�m contratos com a Caixa Econ�mica Federal e com o Minist�rio da Sa�de - foram alvos de quebra de sigilos banc�rio e fiscal decretada pelo juiz S�rgio Moro, que conduz os processos da Lava-Jato.
As produtoras foram flagradas fazendo pagamentos de comiss�o para duas firmas de fachada controladas por Vargas e seu irm�o (LSI e Limiar Consultoria) por servi�os prestados � Borghi/Lowe - nas campanhas publicit�rias da Caixa e da Sa�de.
As cinco produtoras informaram que foram orientadas pelo publicit�rio Ricardo Hoffmann - que era vice-presidente da filial Borghi/Lowe em Bras�lia - a realizar os pagamentos nas contas das empresas Limiar e LSI. A Caixa e o minist�rio disseram que abrir�o apura��o interna para averiguar os fatos. A ag�ncia informou que Hoffmann n�o � mais funcion�rio da ag�ncia e que cooperou com as buscas.