Bras�lia - A oitiva de arrolados na Opera��o Lava Jato que est�o presos em Curitiba foi o tema central da reuni�o interna dos membros da CPI da Petrobras na manh� desta ter�a-feira. Ao deixar a reuni�o, o presidente da CPI, o peemedebista Hugo Motta (PB), anunciou que a comiss�o ir� at� o Paran� ouvir os presos da Opera��o Lava Jato, apesar de concordar que seria mais c�modo ouvi-los nas depend�ncias da C�mara.
Outro grupo pregava que os parlamentares se desloquem a Curitiba. "N�o d� para levar 30 deputados para Curitiba. A turma do (Eduardo) Cunha � a que est� resistindo mais � ideia de revogar o ato da Mesa. Tem de revogar o ato", defendeu o deputado Ivan Valente (PSOL-SP).
Motta recha�ou as insinua��es de que a CPI esteja protegendo seu partido ao evitar que os demais depoimentos aconte�am na C�mara dos Deputados, com a presen�a da imprensa. "N�o posso estar todas as reuni�es ouvindo as ila��es de que a CPI est� protegendo delator de partido A ou B, empreiteiro A ou B. N�o estamos protegendo ningu�m", declarou.
O peemedebista evitou dizer se pretende fazer um apelo ao presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para revogar o ato da Mesa. "N�o posso estar aqui discutindo e dependendo da vontade do presidente. Eu tenho de evoluir e investigar", justificou.
Cinquenta e seis requerimentos de convoca��o ser�o votados nesta tarde na sess�o deliberativa da CPI, incluindo a convoca��o de Fernando Soares. Conhecido como Fernando Baiano, o operador seria vinculado ao PMDB. Pedidos de acarea��es devem ficar fora da pauta desta tarde. Tamb�m ser�o votados requerimentos de visita ao Comperj, � refinaria de Abreu e Lima e � sede da Petrobras, no Rio de Janeiro.