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Estado de Minas

"Impeachment n�o � ilegal", diz A�cio

Para senador, pode haver motivos para a abertura de processo de investiga��o contra a presidente Dilma. "� constitucional", afirma


postado em 15/04/2015 06:00 / atualizado em 15/04/2015 09:57

Aécio se ofereceu para receber os líderes de manifestações hoje, no Congresso, quando farão ato público(foto: George Gianni/PSDB)
A�cio se ofereceu para receber os l�deres de manifesta��es hoje, no Congresso, quando far�o ato p�blico (foto: George Gianni/PSDB)

O presidente do PSDB, senador A�cio Neves, afirmou que considera “motivo extremamente forte” para pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) a den�ncia feita pelo ex-diretor da empresa holandesa SBM, Jonathan David Taylor, de que a Controladoria-Geral da Uni�o (CGU) adiou propositalmente a abertura de processo contra a SBM para ap�s a elei��o de outubro. Segundo Taylor, em agosto do ano passado, durante a campanha eleitoral, a empresa repassou ao �rg�o de controle interno do governo federal provas do esquema de corrup��o, mas o processo s� foi aberto em novembro. Nessa ter�a-feira (14), A�cio e parlamentares do PSDB e do DEM receberam, no Senado, organizadores dos protestos que ocorreram no fim de semana.

Numa mudan�a de tom, A�cio disse que a defesa do impeachment “n�o � golpe” e que pode haver motivos para a abertura de um processo de investiga��o contra a petista. “Impeachment n�o � uma palavra proibida. Impeachment n�o � golpe, � constitucional”, afirmou o senador.

O tucano afirmou que o suposto adiamento do processo de investiga��o sobre atos de corrup��o demonstram que o governo petista usou de forma ilegal o aparato p�blico para se beneficiar eleitoralmente. A�cio citou os Correios como outro exemplo de �rg�o p�blico que foi usado durante a disputa eleitoral de 2014 “para beneficiar uma candidatura”. “� o Estado utilizado, como foram as empresas p�blicas, de forma criminosa a servi�o de um projeto de poder. Os fatos falam com muito mais poder do que qualquer l�der da oposi��o. E esses fatos podem levar tudo isso a um novo desfecho”, apostou o senador.

Segundo Jonathan Taylor, em 27 de agosto ele repassou ao �rg�o o relat�rio de uma auditoria interna da SBM, mensagens eletr�nicas e dep�sitos em para�sos fiscais. A empresa � investigada na Opera��o Lava-Jato por irregularidades cometidas em neg�cios com a Petrobras. A CGU, no entanto, teria aberto processo contra SBM em 12 de novembro, duas semanas depois do segundo turno. Nessa ter�a-feira, os ministros da CGU, Valdir Sim�o, e da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, afirmaram que o �rg�o tomou todas as provid�ncias cab�veis para investigar as den�ncias ligadas � Petrobras com a empresa holandesa. Segundo Sim�o, a sindic�ncia para apurar o pagamento de propina por representantes da SBM a empregados da estatal foi aberta em abril do ano passado.

Nessa ter�a-feira, A�cio se reuniu com representantes de movimentos que protestaram contra a presidente Dilma. O grupo “Vem para Rua” entregou ao tucano convite para um ato p�blico que ser� realizado hoje, na Pra�a dos Tr�s Poderes, em Bras�lia, em que ser� lida uma carta ao povo brasileiro. No documento, os movimentos contr�rios ao governo listam reivindica��es que ser�o levadas ao Congresso. A�cio n�o deve participar do ato p�blico, mas se ofereceu para receb�-los no Parlamento. “Eles merecem a nossa homenagem pelo esfor�o que fizeram e a mobiliza��o que conseguiram manter”, disse o senador.


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