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Estado de Minas

Lava-Jato aponta 'risco concreto' de Vaccari continuar no crime

Procurador da Rep�blica disse que pris�o preventiva de Jo�o Vaccari se fundamenta no risco concreto de que ele continue praticando atos il�citos


postado em 15/04/2015 14:19 / atualizado em 15/04/2015 14:32

O procurador da Rep�blica Carlos Fernando Lima afirmou que a pris�o preventiva de Jo�o Vaccari se fundamenta no risco concreto de que ele continue praticando atos il�citos "considerando que ele � tesoureiro do PT e arrecadou doa��es oficiais das empreiteiras" investigadas por forma��o de cartel e corrup��o na Opera��o Lava-Jato na campanha de 2014.

Vaccari foi preso na manh� desta quarta-feira, quando sa�a de sua casa em S�o Paulo para uma caminhada. Em pedido de pris�o, o Minist�rio P�blico Federal salientou que Vaccari est� denunciado justamente por cobrar propina por meio de doa��es eleitorais oficiais.

"O que demonstra que, possivelmente, ao menos parte das doa��es de 2014 das empresas investigadas na Opera��o Lava Jato seriam, na realidade, pagamento de vantagem indevida." A Pol�cia Federal e o MPF concederam entrevista coletiva nesta manh� em Curitiba para falar sobre a pris�o de Vaccari, sua cunhada Marice Corr�a Lima e da condu��o para depor da mulher do tesoureiro do PT, Giselda Rousie de Lima.

"Sab�amos que doa��es oficiais escondiam opera��es de lavagem de dinheiro. N�s verificamos que Vaccari tem trajet�ria desse tipo de opera��o desde 2004", afirmou o procurador. Vaccari responde por recebimento de propina, por enriquecimento il�cito, usando sua filha para ocultar patrim�nio, entre outras.

O procurador anotou que desde 2004, Vaccari "mant�m uma trajet�ria nesse tipo de opera��o". Ele se refere � gest�o do tesoureiro do PT na presid�ncia da Cooperativa Habitacional dos Banc�rios de S�o Paulo, a Bancoop. Segundo o Minist�rio Publico Estadual paulista, Vaccari deixou um rombo de cerca de R$ 100 milh�es na entidade. Em 2010, Vaccari foi denunciado criminalmente por lavagem de dinheiro e estelionato.

"Esses fatos vem sendo repetidos, h� indicativos de que no caso Bancoop houve desvios para partido pol�tico", observou o procurador. "Essa atua��o reiterada nos levou a acreditar necess�ria a pris�o preventiva. Temos uma s�rie de dep�sitos n�o identificados. H� transa��o financeira envolvendo a filha de Vaccari que indicam lavagem de dinheiro e a rela��o antiga dele com a OAS (empreiteira alvo da Lava Jato) e a Bancoop."


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