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Estado de Minas

For�a-tarefa diz que Vaccari j� operava propinas antes de virar tesoureiro do PT


postado em 15/04/2015 16:19

Curitiba e S�o Paulo, 15 - A Procuradoria da Rep�blica afirma que o tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto, preso na manh� desta quarta feira, 15, em S�o Paulo, j� recebia propinas disfar�adas em doa��es eleitorais para o partido via esquema de corrup��o na Petrobras "antes mesmo de passar a ocupar o cargo". A constata��o da for�a tarefa da Opera��o Lava Jato derruba vers�o recorrente de Vaccari. Cercado pela intensa investiga��o da Pol�cia Federal e do Minist�rio P�blico Federal, o tesoureiro tem declarado que assumiu o posto de secret�rio de finan�as da agremia��o apenas em 2010 e que, portanto, antes disso n�o poderia ter pleiteado doa��es das empreiteiras que formaram cartel na Petrobr�s.

Os procuradores citam caso concreto para sustentar que Vaccari j� operava antes de chegar � tesouraria do PT. Eles destacam que Vaccari agia em parceria com Renato Duque, ent�o diretor de Servi�os da estatal petrol�fera, preso pela Opera��o Lava Jato. Segundo os procuradores, "parte das vantagens il�citas destinadas por Augusto Mendon�a (executivo da Setal �leo e G�s e delator da Lava Jato) � Diretoria de Servi�os foi repassada ao PT mediante indica��es de Renato Duque e Jo�o Vaccari Neto, sob o disfarce de 'doa��es oficiais', por meio das empresas PEM, Projetec e SOG".

A for�a tarefa descobriu que os repasses de propinas foram executados no per�odo entre 23 de agosto de 2008 e 8 de mar�o de 2012, totalizando a quantia de R$ 4,26 milh�es.

"Jo�o Vaccari Neto, antes mesmo de passar a ocupar o cargo de tesoureiro nacional do PT, mas tamb�m durante o per�odo em que ocupou este cargo, foi respons�vel em conjunto com o ex-diretor de Servi�os da Petrobr�s, Renato Duque, por receber em nome desta agremia��o, mediante doa��es eleitorais oficiais, uma boa parte da propina dirigida � Diretoria de Servi�os da Petrobr�s", assinala a for�a tarefa.

J� na condi��o de tesoureiro, Vaccari recebeu o executivo na sede do PT em S�o Paulo. Foi durante uma dessas reuni�es, segundo Augusto Mendon�a, que o tesoureiro lhe pediu R$ 2,5 milh�es, entre 2010 e 2013, para a Editora Gr�fica Atitude, ligada ao PT.

Mendon�a diz que pediu a Vaccari parcelamento da propina "para n�o comprometer o caixa de suas empresas". O rastreamento das contas das empresas do executivo mostram 14 repasses que somaram R$ 1.501.600 entre 29 de junho de 2010 e 19 de agosto de 2013.

No dia 16 de mar�o, o Minist�rio P�blico Federal requereu � Justi�a a pris�o preventiva de Vaccari. Naquele primeiro momento o juiz S�rgio Moro, que conduz as a��es da Lava Jato, pediu mais informa��es aos procuradores. No dia 3 de abril, o MPF voltou � carga e reiterou o pedido de pris�o preventiva de Vaccari, requerendo tamb�m a pris�o tempor�ria e busca e apreens�o em rela��o � cunhada do tesoureiro, Marice Correa de Lima, e a condu��o coercitiva da mulher de Vaccari, Giselda Rousie Lima, e da filha do casal Nayara Vaccari.

"A pris�o preventiva de Jo�o Vaccari Neto foi decretada pela necessidade de interromper a pr�tica habitual, profissional e sofisticada de uma sucess�o de crimes, bem como pela gravidade concreta dos delitos, envolvendo milh�es de reais, nos quais intensamente participou, al�m da necessidade de assegurar que n�o exer�a influ�ncias pol�ticas que atrapalhem as investiga��es, diante de seu cargo, que foi mantido mesmo ap�s acusa��es criminais", assinalam os procuradores.


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