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Estado de Minas

Bancada do PMDB diz a Temer que ajuste s� sai ap�s indica��es ao segundo escal�o


postado em 15/04/2015 20:19

Bras�lia, 15 - A bancada do PMDB informou nesta quarta-feira, 15, ao vice-presidente da Rep�blica e respons�vel pela articula��o pol�tica do governo, Michel Temer, que as Medidas Provis�rias do ajuste fiscal s� ser�o aprovadas no Congresso depois que a legenda for contemplada com os cargos de segundo escal�o.

Segundo integrantes do partido ouvidos pela reportagem, a expectativa � a de que se iniciem as indica��es at� a �ltima semana deste m�s, quando as Medidas Provis�rias que tratam dos ajustes em benef�cios trabalhistas e previdenci�rios devem entrar em discuss�o no plen�rio da C�mara. "Foi colocado que antes do ajuste tem que ter o segundo escal�o. � a moeda de troca", disse um integrante da bancada que esteve no encontro.

Tamb�m estiveram presentes o l�der do PMDB do Senado, Eun�cio Oliveira (CE), e o senador Romero Juc�. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), n�o compareceu. Temer, no entanto, fez quest�o de no discurso citar a presen�a do ministro do Turismo, Vin�cius Lages, apadrinhado por Renan Calheiros. Lages foi levado ao centro da disputa entre o PMDB das duas Casas, ap�s o vice-presidente ter anunciado que o ex-presidente da C�mara Henrique Eduardo Alves iria ocupar a pasta. A expectativa era que a troca ocorresse no dia de hoje, o que n�o aconteceu.

Na conversa com os parlamentares, Michel Temer informou ainda aos integrantes da bancada que j� come�ou a procurar outros partidos para negociar os espa�os que devem ser distribu�dos pelo governo para tentar dissolver a crise pol�tica. O impasse gerado com o Pal�cio do Planalto e lideran�as da base aliada vem se arrastando desde o in�cio do ano e � alimentado pelos baixos �ndices de popularidade de Dilma. Apesar das negocia��es com outras legendas, integrantes do PMDB esperam que sejam os primeiros da fila nas escolhas, uma vez que o partido det�m as presid�ncias da C�mara e do Senado, al�m da maior bancada do Congresso, o que lhe d� a prerrogativa de ditarem o ritmo das vota��es nos plen�rios.

Dentro do PMDB das duas Casas o entendimento � que Temer ter� apenas os pr�ximos tr�s meses para conseguir demonstrar o "poder de manobra" que ter� juntos �s bancadas da base aliada, o que passa pela distribui��o de cargos e libera��o de emendas dos parlamentares. "Todos devem apostar no �xito dessa opera��o. Todos t�m que compreender tamb�m que dar governabilidade � uma responsabilidade com o Brasil. A repercuss�o n�o � s� contra o governo, PT ou PMDB mas com toda a sociedade", afirmou o ministro da Pesca, Helder Barbalho, que esteve no encontro. Al�m da quest�o dos cargos, o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) voltou a tocar na quest�o de independ�ncia da Casa frente ao Pal�cio do Planalto.

Piada

Durante o caf� da manh�, os peemedebistas foram pegos de surpresa com a not�cia da pris�o do secret�rio de finan�as do PT, Jo�o Vaccari Neto.

Em meio aos discursos, o deputado L�cio Vieira Lima (PMDB-BA) ironizou a pris�o do tesoureiro, o que levou parte dos presentes �s gargalhadas. "Para pagar as suas d�vidas e conseguir arrecadar, o PT articulou a pris�o do Vaccari, que agora durante o banho de sol vai poder procurar os caras (empres�rios das grandes construtoras que tamb�m foram presos em outras opera��es da Lava Jato)", brincou L�cio. "Da� o motivo de o PT n�o ter afastado o Vaccari da tesouraria, pois ele vai manter a legitimidade de arrecadar para o partido, enquanto os outros partidos v�o continuar sem acesso" acrescentou.


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