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Estado de Minas

Cunhada de Vaccari se apresentar� � PF hoje � tarde, diz advogado

Marise Corr�a de Lima � suspeita de ter recebido propina do esquema de corrup��o da Petrobras investigado pela Opra��o Lava-Jato


postado em 17/04/2015 12:19 / atualizado em 17/04/2015 12:42

Marice Corr�a de Lima, cunhada do ex-tesoureiro do PT, Jo�o Vaccari Neto, est� sendo aguardada na tarde desta sexta-feira na sede da Pol�cia Federal (PF), em Curitiba, no Paran�, para cumprir mandado de pris�o tempor�ria decretada pela Justi�a Federal na �ltima quarta-feira (15). Segundo informou a PF, o advogado de Marice, Cl�udio Pimentel, teria esclarecido que ela estava no Panam� e desembracou nesta sexta-feira em S�o Paulo.

Na quarta-feira, quando Vaccari foi preso na casa dele, em S�o Paulo, policiais federais tamb�m estiveram no apartamento da cunhada, no Bairro da Bela Vista, na capital paulista. Foram feitas buscas para apreens�o de provas. Agentes da PF vasculharam a casa por determina��o do juiz federal S�rgio Moro, que conduz as a��es da Lava-Jato.


A cunhada de Vaccari teve seu nome citado nas primeiras fases da Opera��o Lava-Jato, no in�cio de 2014. Ela teria recebido propina no dia 3 de dezembro de 2013 da empreiteira OAS, alvo da investiga��o sobre corrup��o e desvios na Petrobras.

Os valores teriam sido entregues em esp�cie a mando do doleiro Alberto Youssef, pe�a central da Lava-Jato, no endere�o Rua Doutor Penaforte Mendes, 157, apartamento 22, capital, onde ela mora. A PF suspeita que Marice e outras familiares de Vaccari - a mulher, Giselda, e a filha Nayara - foram usadas para ocultar valores il�citos arrecadados pelo ex-tesoureiro do PT.

Uma linha da investiga��o aponta para neg�cio lucrativo que Marice realizou com a OAS. Ao comprar um apartamento Bancoop da empreiteira ela lucrou 100% em apenas um ano - adquiriu o im�vel por R$ 200 mil e o vendeu um ano depois por R$ 432 mil para a pr�pria empreiteira.

A for�a-tarefa da Lava-Jato v� "car�ter fraudulento" na transa��o. Os procuradores da Rep�blica e a PF suspeitam que o neg�cio "serviu para ocultar e dissimular a origem il�cita dos recursos, tratando-se de poss�vel vantagem indevida paga pela OAS a Jo�o Vaccari Neto".

Marice, segundo informa o pedido de pris�o, "funcionava como uma auxiliar de Jo�o Vaccari Neto para operacionalizar a propina destinada ao Partido dos Trabalhadores". Os investigadores acreditam que a cunhada "recebia vantagens indevidas destinadas a Vaccari".


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