S�o Paulo, 17 - O presidente do PT, Rui Falc�o, disse em coletiva de imprensa ver com preocupa��o o "m�lange", a mistura, entre o a Justi�a Federal e o Minist�rio P�blico nas investiga��es da Opera��o Lava Jato. Ele disse ainda que "for�as conservadoras" est�o tentando ensaiar pedidos de impeachment da presidente por meio da avalia��o parcial de ind�cios de irregularidades.
"Quando ele (juiz S�rgio Moro) diz 'minha equipe' ele est� se referindo aos procuradores que est�o l� em Curitiba. Tem at� uma briga, que eu vi pelos jornais, da Pol�cia Federal com o Minist�rio P�blico para saber quem conduz a investiga��o. Tem uma m�lange que nos deixa em d�vida sobre o resultado (dessas investiga��es)", disse o dirigente.
"Est� se formando dentro do estado democr�tico de direito um verdadeiro estado de exce��o", disse ao repetir a argumenta��o petista de que at� o momento as informa��es da Lava Jato vem de "criminosos", em rela��o aos delatores, e argumentando que atualmente a confiss�o "n�o � mais a rainha das provas".
Falc�o afirmou que as doa��es empresariais investigadas no �mbito da Lava Jato foram feitas nos mesmos moldes a outros partidos al�m do PT. "N�o somos n�s que estamos dizendo, s�o os n�meros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral)." Questionado ent�o sobre o motivo de tal seletividade, o presidente do PT afirmou que "h� uma onda conservadora em curso, destinada a cercar a presidenta Dilma e destinada a ensaiar o impeachment".
Vaccari
Ainda quando falava do ex-tesoureiro Jo�o Vaccari Neto, Falc�o fez quest�o de refor�ar que a o partido tamb�m viu seletividade no tratamento das informa��es que justificaram a pris�o dele. E repetiu tamb�m que os dirigentes do partido n�o viram qualquer raz�o que justificasse a pris�o do ex-tesoureiro.
Perguntado se Vaccari pode voltar � tesouraria, Falc�o disse que o tema n�o foi discutido na reuni�o do diret�rio mas que n�o haveria um impedimento estatut�rio para isso. "Isso n�o est� em pauta, mas se ele desejar n�o h� impedimento partid�rio para ele reassumir suas fun��es."
Pedaladas
Falc�o chamou de "mais um fato midi�tico, sem consequ�ncias" a investiga��o do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) sobre as chamadas "pedaladas fiscais" do governo.
Falc�o disse que viu na imprensa que houve resposta do advogado-geral da Uni�o, Lu�s In�cio Adams, e afirmou que "pedaladas j� ocorreram em v�rios momentos no Brasil". O presidente petista cobrou que Minist�rio P�blico e o Supremo Tribunal Federal (STF) investiguem as "pedaladas" do passado, sem especificar quando elas aconteceram.
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Falc�o v� onda conservadora destinada a 'cercar Dilma'
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