S�o Paulo, 19 - A assessoria da empresa Projeto, do ex-ministro-chefe da Casa Civil Antonio Palocci, divulgou nota neste domingo, 19, na qual afirma que foram arquivadas pelo Minist�rio P�blico Federal as investiga��es sobre o suposto recebimento de pagamentos do Grupo P�o de A��car (GPA).
Documentos obtidos pela revista �poca indicam que o ex-ministro recebeu R$ 12 milh�es de empresas em 2010, quando coordenou a campanha presidencial de Dilma Rousseff. Entre as empresas das quais o petista recebeu pagamentos, mas, segundo a revista, n�o teria conseguido comprovar o servi�o de consultoria, est� o Grupo P�o de A��car, por meio de repasses feitos pelo escrit�rio do criminalista M�rcio Thomaz Bastos (falecido em 2014).
"Sobre servi�os prestados ao Grupo P�o de A��car juntamente com o ex-ministro M�rcio Thomaz Bastos, a empresa Projeto esclarece que pouco haveria a se considerar sobre o assunto, eis que todos os esclarecimentos a ele relativos foram prestados ao Minist�rio P�blico Federal ainda no ano de 2011, tendo aquele �rg�o promovido o arquivamento das investiga��es ent�o em curso relativos a este contrato", afirmou a assessoria de Palocci.
A nota foi enviada depois que o GPA comunicou que seu Conselho de Administra��o se reuniu hoje e deliberou por unanimidade solicitar ao Comit� de Auditoria que d� in�cio a uma investiga��o sobre "a suposta exist�ncia e a origem dos pagamentos realizados, caso se verifique que ocorreram", e apure "os servi�os que a eles corresponderam e a cadeia de aprova��es de tais pagamentos".
De acordo com a reportagem da revista �poca, os pagamentos teriam sido feitos em 2010 pelo GPA para que Palocci ajudasse na fus�o entre o grupo com as Casas Bahia. Naquele ano, o empres�rio Ab�lio Diniz ainda participava do controle da companhia. O grupo franc�s Casino j� era acionista, mas assumiu em definitivo o controle do GPA em julho de 2012.