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Estado de Minas

Servidora do Minist�rio do Turismo some do trabalho, mas mant�m cargo

Funcion�ria n�o comparece ao minist�rio desde maio de 2014 , mas s� teve o sal�rio de R$ 22,4 mil suspenso em agosto, de acordo com a pasta


postado em 22/04/2015 16:57 / atualizado em 22/04/2015 17:09

Marcela Jeolás é concursada do Judiciário, mas foi transferida ao Executivo (foto: Paulino Menezes/Divulgação - 25/10/13 )
Marcela Jeol�s � concursada do Judici�rio, mas foi transferida ao Executivo (foto: Paulino Menezes/Divulga��o - 25/10/13 )

H� quase um ano, uma servidora p�blica federal, com remunera��o mensal de R$ 22,4 mil, n�o aparece no trabalho nem sequer d� explica��es ao �rg�o onde deveria estar prestando servi�os � popula��o. A diretora do Departamento de Qualifica��o, Certifica��o e Produ��o Associada do Minist�rio do Turismo (Mtur), Marcela Dieckmann Jeol�s, segundo funcion�rios da pasta, est� morando, atualmente, nos Estados Unidos. Apesar disso, at� o fim da tarde de segunda-feira, no site do minist�rio, ela ainda aparecia como titular do cargo.

Pessoas pr�ximas � diretora contam que a advogada carioca teve uma carreira mete�rica no servi�o p�blico. Com 24 anos, em junho de 2004, foi aprovada no concurso para t�cnico judici�rio do Superior Tribunal de Justi�a (STJ), com m�dia 51. N�o sabem explicar como ela pulou do Judici�rio para o Executivo. Narram, no entanto, que, em outubro de 2007, recebeu um DAS 101.4 (cargo em comiss�o e assessoramento), que lhe rendeu R$ 6,3 mil no sal�rio, para assumir a coordena��o-geral de assuntos t�cnicos da consultoria jur�dica do Minist�rio do Turismo.

A nomea��o foi publicada no Di�rio Oficial da Uni�o em 3 de outubro de 2007, assinada pelo ent�o secret�rio executivo do MTur, Luiz Eduardo P. Barretto Filho. Pouco tempo depois, ao galgar a diretoria, contam, o DAS subiu (101.5) e o adicional tamb�m, para R$ 8,4 mil. Em 2013, aos 35 anos, Marcela foi personagem de reportagem sobre a presen�a das mulheres na Esplanada. Ela contou que passou por v�rios cargos na �rea jur�dica e que a conquista de espa�o antes vedada ao p�blico feminino aconteceu, entre outras raz�es, porque a gera��o dela foi criada para ser independente. “Os homens est�o virando sexo fr�gil. Quem segura a barra s�o as mulheres”, destacou � �poca.

Em nota, o MTur informou que Marcela Jeol�s saiu de f�rias em 5 de maio de 2014. Em seguida, entrou com pedido de licen�a-casamento. Ao fim da licen�a, apresentou atestado m�dico de 14 dias, que n�o foi homologado, porque n�o compareceu a duas per�cias agendadas. Mesmo assim, levou novo atestado de 30 dias. Outra per�cia foi marcada e, mais uma vez, ela ignorou.

Devolu��o

“O MTur solicitou a devolu��o dos valores recebidos durante as licen�as n�o homologadas. Vale destacar que, em agosto, o minist�rio suspendeu a remunera��o da servidora e abriu um processo administrativo disciplinar (PAD), que aguarda parecer da Advocacia-Geral da Uni�o (AGU). No �ltimo 9 de abril, a servidora encaminhou pedido de exonera��o. O MTur aguarda a conclus�o do PAD para proceder o desligamento dela”, informou a nota.


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