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Estado de Minas

Brasil vive 'regime de exce��o n�o declarado', diz Tarso sobre Lava-Jato


postado em 23/04/2015 09:07 / atualizado em 23/04/2015 09:15

Rio - O ex-ministro da Justi�a no governo Lula, Tarso Genro criticou nessa quarta-feira, 22, o juiz S�rgio Moro, que conduz as a��es da Opera��o Lava-Jato, e afirmou que "est� havendo um regime de exce��o n�o declarado na luta contra a corrup��o no pa�s". Em palestra na sede do Clube de Engenharia, no Rio de Janeiro, o ex-governador do Rio Grande do Sul disse acreditar que o Pa�s caminha para uma inflex�o autorit�ria e afirmou que esse processo est� sendo "instrumentalizado politicamente" pelo que chamou de "setores do Poder Judici�rio vinculados a setores do Minist�rio P�blico e da alta burocracia estatal" para derrotar "o que resta da utopia democr�tica da esquerda".

"A quest�o democr�tica est� sendo dilapidada. Estamos vivendo, a partir de uma grande articula��o,um processo de exce��o n�o declarado", discursou. Para o ex-ministro, a chamada "instrumentaliza��o da exce��o dentro da ordem democr�tica que � feita hoje pela elite brasileira formou um grande partido pol�tico". Ele tamb�m criticou o "sistema de comunica��o tradicional" e citou nominalmente o juiz S�rgio Moro.

"O juiz Moro, por exemplo, se dedica a estabelecer uma jurisdi��o nacional para seus inqu�ritos, o que n�o existe. Quando o juiz Moro diz: 'Eu me reuni com a minha equipe' � o Minist�rio P�blico, isso n�o existe no Estado de Direito. Um juiz nunca forma equipe com o MP. Estamos nos encaminhando para um flex�o autorit�ria e para a forma��o de exce��o n�o declarada contra a esquerda brasileira", discursou o ex-presidente do PT.

Tarso defendeu a cria��o de uma nova frente pol�tica de esquerda em dire��o a 2018. O ex-ministro do governo de Luiz In�cio Lula da Silva reconheceu o risco de "encerramento melanc�lico" da gest�o petista em fun��o da crise pol�tica atual e da corrup��o, que segundo ele "atingiu setores do partido". Tarso disse, por�m, acreditar na possibilidade de "revers�o". "Se as coisas continuarem na marcha atual, vamos ter em 2018 uma coaliz�o de centro-direita fort�ssima." Em discurso antes de Tarso, o ex-presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, disse n�o acreditar hoje em risco de impeachment da presidente Dilma Rousseff porque "o alvo n�o � a Dilma, � o Lula", referindo-se � elei��o de 2018.


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