
A demora vai impedir que a sabatina de Fachin na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) da Casa na pr�xima quarta-feira, 29. Dessa forma, o colegiado deve analisar a indica��o de Fachin apenas no dia 6 de maio. Para virar ministro, ele ter� de passar por vota��es secretas na CCJ e no plen�rio do Senado.
Ap�s quase nove meses de espera, Dilma indicou o jurista que mora no Paran� para ocupar a vaga aberta com a aposentadoria do ex-presidente do STF Joaquim Barbosa. A indica��o tem sofrido resist�ncias de integrantes da base e da oposi��o diante dos la�os do escolhido com o PT e o MST.
A indica��o de Alvaro Dias foi feita pelo presidente da CCJ, senador Jos� Maranh�o (PMDB-PB). Na semana passada, o senador tucano - que ser� respons�vel por apresentar um relat�rio sobre a indica��o de Fachin � comiss�o - afirmou que o nome do jurista ser� aprovado pelo Senado. "Com tranquilidade", respondeu o tucano ao ser questionado se Fachin passar� facilmente pelo escrut�nio dos senadores.
Para Alvaro Dias, que ciceroneou o candidato por gabinetes do Senado a fim de diminuir a resist�ncia, ele tem "not�rio saber", sendo uma indica��o que n�o merece restri��es. Ele afirmou que o indicado atende a todos os pressupostos previstos na Constitui��o e �, sobretudo, um jurista "independente".
Na ocasi�o, o senador do PSDB disse ter encaminhado a Dilma duas semanas atr�s um manifesto de apoio ao nome de Fachin subscrito pelos 33 parlamentares federais do Paran�. Ele disse que o texto foi feito em resposta a uma "especula��o" de que ele teria um "carimbo". "E ele n�o tem, n�o � filiado a partido algum e h� muitos anos milita na atividade jur�dica. O objetivo era desqualificar a indica��o", afirmou.