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Estado de Minas

Companhias participavam (do esquema) por medo, diz Mendon�a � CPI


postado em 23/04/2015 12:07 / atualizado em 23/04/2015 12:41

Bras�lia - O executivo Augusto Mendon�a Neto, da Toyo Setal, disse em depoimento � CPI da Petrobras na manh� desta quinta-feira que os ex-diretores Paulo Roberto Costa e Renato Duque n�o tinham autonomia para autorizar aditivos contratuais nas obras da estatal. Segundo Mendon�a, "o poder que tem um diretor de atrapalhar � enorme e de ajudar � pequeno". "As companhias participavam (do esquema de corrup��o) mais por medo do que por vantagem", relatou.

Mendon�a contou que o grupo se desfez mesmo antes da Opera��o Lava-Jato. "Quando houve mudan�a da diretoria da Petrobras e sa�da de Duque e Costa, o grupo se desfez. Hoje as empresas nem conversam entre si", afirmou.

O executivo disse que sua empreiteira ganhou dois contratos com Petrobras no per�odo em que o esquema vigorou. Ele foi procurado pelo ex-deputado Jos� Janene, entre 2007 e 2008 e O ex-parlamentar se colocava como respons�vel pela indica��o de Costa na diretoria de Abastecimento.

De acordo com Mendon�a, Janene teria dito que se a "contribui��o" n�o fosse feita, "eles seriam duramente penalizados". O valor teria sido negociado com Janene e os pagamentos feitos mensalmente ao doleiro Alberto Youssef.

J� os pagamentos a Renato Duque foram feitos no exterior. O empres�rio J�lio Camargo teria feito parte dos pagamentos.

O depoimento de Mendon�a j� dura mais de uma hora. At� o momento, o executivo s� respondeu �s perguntas do relator Luiz S�rgio (PT-RJ).


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