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Estado de Minas

Empres�rio tamb�m � v�tima, diz Mendon�a Neto na CPI da Petrobras


postado em 23/04/2015 16:07

Bras�lia, 23 - O empres�rio Augusto Mendon�a Neto, da Toyo Setal, disse aos parlamentares da CPI da Petrobras, na tarde desta quinta-feira, 23, que o esquema de corrup��o que se desenvolveu na estatal n�o � bom para a companhia nem para os empres�rios. "Como empres�rio posso garantir que esse sistema n�o � bom para a empresa, n�o � bom para o empres�rio. O empres�rio tamb�m � v�tima. Quando tivermos a oportunidade de voltar a ser convidados pela Petrobras, de voltar ao mercado, meu maior objetivo era preservar empregos", declarou o delator das investiga��es da Lava Jato, se dizendo preocupado com os trabalhadores que est�o perdendo seus postos de trabalho.

O empreiteiro disse n�o acreditar que o Conselho de Administra��o da Petrobras soubesse do esquema, nem o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, sua sucessora, Dilma Rousseff, ou o ex-presidente da estatal Jos� S�rgio Gabrielli. "Acredito que, se soubessem, teriam parado com essa quest�o l� atr�s. Minha opini�o: acredito que n�o sabiam", disse.

Na avalia��o de Mendon�a, coisas positivas aconteceram na Petrobras nos �ltimos anos, entre elas a descoberta "heroica" do pr�-sal. "A corrup��o � um problema enorme, mas n�o podemos culpar os funcion�rios da Petrobras", disse. Para ele, a corrup��o privilegia a incompet�ncia. Aos deputados, Mendon�a disse tamb�m que, a partir de 2012, com a entrada da nova diretoria na estatal, as cobran�as por propina acabaram.

Pre�os

Mesmo com os danos provocados pelo esquema, o empres�rio avaliou que a pol�tica de pre�os da companhia tamb�m foi prejudicial. "O maior preju�zo da Petrobras foi ficar com seus pre�os sem reajuste, vendendo gasolina mais barato do que comprava", comentou.

Questionado sobre a carteliza��o, originada no final da d�cada de 90, o empreiteiro contou que o empres�rio Ricardo Pessoa, da UTC, era o contato "natural" entre as empresas e a Petrobras. A preocupa��o do grupo, que come�ou com nove empresas e chegou a 16, era proteger-se e n�o competir entre si.


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