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Estado de Minas

Justi�a avalia em R$ 2 mi casa de ex-deputado do PT preso na Lava Jato


postado em 23/04/2015 19:19

S�o Paulo, 23 - A Justi�a Federal no Paran� avaliou em R$ 2 milh�es a casa do ex-deputado do PT Andr� Vargas (sem partido-PR), preso preventivamente no in�cio de abril. O sequestro do im�vel, ordenado pelo juiz S�rgio Moro, que conduz as a��es da Opera��o Lava Jato, na pris�o do ex-parlamentar, foi formalizado na segunda-feira, 20.

Andr� Vargas est� sob suspeita de lavagem de dinheiro na compra da casa em Londrina, no interior paranaense. Ele declarou a compra do im�vel por R$ 500 mil, segundo consta da escritura. Mas o vendedor, em sua declara��o de rendimentos, declarou o neg�cio por R$ 980 mil, �pre�o integralmente recebido em 2011".

Segundo o oficial de Justi�a que avaliou a casa, somente o terreno, sem benfeitorias, tem o valor de R$ 600 mil. O im�vel tem 2 andares e 282,31 metros quadrados, piscina e �rea de lazer.

A investiga��o da for�a-tarefa da Lava Jato revelou no in�cio do m�s, quando Andr� Vargas foi preso, que �parte significativa� do pre�o da casa foi depositada em dinheiro na conta do vendedor: R$ 225 mil em 13 de maio de 2011, R$ 43,2 mil em 17 de maio de 2011, e R$ 95 mil em 25 de novembro de 2011.

�A realiza��o de transa��es vultosas em esp�cie n�o � il�cita, mas trata-se de expediente usualmente utilizado para evitar rastreamento de dinheiro sem origem l�cita�, afirma S�rgio Moro. A Receita concluiu que o im�vel foi vendido por R$ 980 mil e este foi o pre�o pago. Segundo o Fisco, n�o h� correspond�ncia dos valores de d�bito nas contas de Andr� Vargas com os pagamentos feitos pelo im�vel, �o que � indicativo de que eles n�o transitaram em suas contas correntes�.

�A apresenta��o de declara��o � Receita Federal de aquisi��o de patrim�nio por valor muito inferior ao real configura ind�cio veemente de crime de sonega��o fiscal. Tratando-se, por�m, de agente p�blico, no caso deputado federal na �poca dos fatos, n�o se trata apenas de ind�cio de crime de sonega��o fiscal, mas sim de lavagem de dinheiro, tendo por antecedentes crimes contra a administra��o p�blica�, atesta Moro.

�Os ind�cios s�o agravados pela constata��o de que os recursos utilizados para pagamento do pre�o n�o circularam nas contas de Andr� Vargas e de sua esposa (Eidilaira Soares), e igualmente pelas provas acima citadas no envolvimento de Andr� Vargas em crimes de corrup��o.


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