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Estado de Minas

Banco j� suspendeu repasses �s fornecedoras investigadas na Lava-Jato

A Caixa Econ�mica Federal informou que al�m de suspender pagamentos abriu investiga��o interna para apura��o de den�ncias da Pol�cia Federal


postado em 24/04/2015 06:49 / atualizado em 24/04/2015 07:52

Bras�lia - Depois de deflagrada a fase da Opera��o Lava-Jato batizada de "A Origem", a Caixa Econ�mica Federal informou que suspendeu os pagamentos de servi�os prestados pelas empresas IT7 e Borghi/Lowe e que n�o contratar� os servi�os dos dois fornecedores alvo da Pol�cia Federal e do Minist�rio P�blico at� que sejam conclu�das as apura��es do caso.

Os contratos sob suspeita teriam favorecido o ex-deputado paranaense Andr� Vargas, ex-dirigente do PT que deixou o partido ap�s ser envolvido no esc�ndalo da Lava-Jato. O Minist�rio P�blico Federal recolheu provas em quatro supostos esquemas nos quais Vargas teria usado o cargo p�blico para obter vantagens de natureza pessoal. Entre eles, contratos fict�cios de publicidade e na �rea de tecnologia da Caixa.

O banco estatal j� tinha informado que abriu investiga��o interna para a apura��o do caso logo que a opera��o veio � tona. Segundo a Caixa, a comiss�o ter� um m�s para a realiza��o dos trabalhos.

"A Caixa Econ�mica Federal esclarece que nos relat�rios da Pol�cia Federal e do Minist�rio P�blico, que deram embasamento � Opera��o A Origem, n�o houve nenhuma indica��o de pr�tica de irregularidade pela Caixa ou por seus empregados", diz a nota enviada pela assessoria de imprensa.

Documentos


A institui��o informou que enviou c�pia dos processos de licita��o dos fornecedores e dos contratos firmados � Pol�cia Federal, ao Minist�rio P�blico, � Controladoria-Geral da Uni�o (CGU) e ao Tribunal de Contas da Uni�o (TCU). Segundo o banco, s�o cerca de 30 mil processos, que foram transferidos do arquivo de Goi�nia para o edif�cio-sede da Caixa, em Bras�lia. Os documentos est�o em "ambiente seguro e com acesso controlado". O banco afirmou estar � disposi��o dos �rg�os para os esclarecimentos necess�rios.

O Minist�rio da Sa�de designou uma comiss�o interna de sindic�ncia para averiguar supostas irregularidades no contrato de publicidade da pasta apontadas pela Lava-Jato. A comiss�o � formada por tr�s integrantes e tem um m�s (at� 13 de maio) para a conclus�o dos trabalhos. O minist�rio tamb�m suspendeu os pagamentos � ag�ncia acusada de sublocar outras prestadoras de servi�os para repassar valores para o ex-deputado e para seu irm�o Leon Vargas. Os dois foram presos pela PF, mas s� o ex-parlamentar segue na carceragem.

A pasta tamb�m vai repassar as informa��es dos contratos de publicidade no per�odo analisado pela PF - janeiro de 2009 a mar�o de 2015 - � CGU, ao TCU e ao Minist�rio P�blico, "para refor�ar as medidas de controle e auxiliar nas investiga��es".

A reportagem tentou falar com Nicole Trauczynski, advogada de Andr� Vargas, mas n�o conseguiu localiz�-la na noite de ontem no celular. Ela fez a defesa de Enivaldo Quadrado na Lava-Jato, tamb�m investigado no mensal�o. Quadrado colaborou com os investigadores e j� obt�m os benef�cios disso.

O advogado Alexandre Augusto Loper, que defende o empres�rio Leon Vargas, afirmou que s� vai se pronunciar quando tiver "claramente a no��o de que crimes querem imputar" no cliente dele.


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