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Estado de Minas

CPI da Petrobras ter� acesso a dados sigilosos

Juiz federal S�rgio Moro garantiu aos integrantes da CPI que eles poder�o ouvir os presos pela Opera��o Lava-Jato


postado em 25/04/2015 06:00 / atualizado em 25/04/2015 07:12

Moro autorizou os deputados a ouvir os investigados em Curitiba (foto: Wilton Júnior/Estadão Conteúdo 4/12/14)
Moro autorizou os deputados a ouvir os investigados em Curitiba (foto: Wilton J�nior/Estad�o Conte�do 4/12/14)

Ap�s reuni�o com o juiz federal S�rgio Moro, � frente dos processos relativos ao esquema de corrup��o na Petrobras na Justi�a Federal, na manh� dessa sexta-feira, integrantes da CPI que apura irregularidades na estatal tiveram a garantia de que podem ouvir os presos pela Opera��o Lava-Jato, em Curitiba. Depois de duas horas e meia, o juiz tamb�m concordou em compartilhar, com os parlamentares do colegiado, informa��es sigilosas referentes ao caso. Na tarde de ontem, a ju�za da 2ª Vara Federal de Curitiba, Gisele Lemke, determinou o confisco cautelar de R$ 153,9 milh�es da empreiteira Engevix, do seu vice-presidente, G�rson Almada, e da empresa Jackson Empreendimentos. Eles dever�o indicar bens em 15 dias para garantir o pagamento do valor, exigido em uma a��o de improbidade pelo Minist�rio P�blico.

Governistas pressionam para que Fernando Soares, mais conhecido como Fernando Baiano, apontado como o operador do PMDB no esquema, seja ouvido. Ao fim do encontro, o deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), vice-presidente da CPI, falou com a imprensa. “Ele (S�rgio Moro) praticamente j� disponibilizou tudo, inclusive, os procedimentos administrativos, e tamb�m a quest�o das audi�ncias e dos depoimentos que faremos aqui em Curitiba em maio”, informou.

O parlamentar comunicou que a comiss�o vai adequar as agendas para que n�o ocorra preju�zo � investiga��o. “Ajustamos um calend�rio nosso, da CPI, com o calend�rio que Moro tem na sequ�ncia do trabalho dele. Ent�o, vamos compatibilizar. Tudo foi muito bem resolvido”, salientou.

A CPI da Petrobras aprovou um requerimento que n�o permite a colhida de depoimentos de presos no plen�rio da C�mara, em Bras�lia. Alguns parlamentares, especialmente do PSOL, alegam que a medida � restritiva e visa blindar partidos pol�ticos. Imbassahy explicou que a medida � para reduzir os custos com deslocamento dos depoentes. De acordo com ele, boa parte opta por ficar em sil�ncio. Por isso, n�o haveria justificativa para o gasto. Em 27 de abril, uma comitiva da CPI vai at� a sede Petrobras, no Rio de Janeiro. Em 8 de maio, os deputados v�o fazer uma visita ao Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj). Dez dias depois, os deputados v�o � Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.


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