S�o Paulo, 25 - O pagamento de uma suposta indeniza��o de R$ 240 mil pelo PT para a cunhada do ex-tesoureiro do partido Jo�o Vaccari Neto, em 2011, que seriam decorrentes de danos morais causados pela associa��o de seu nome ao esc�ndalo do mensal�o, n�o aparece de forma detalhada na presta��o de contas anual da legenda. Segundo Marice Corr�a de Lima, cunhada de Vaccari, o pagamento ocorreu via acordo extrajudicial. O valor foi repassado pelo escrit�rio de advogacia do ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT).
A opera��o financeira � investigada pela for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato como suposta lavagem de dinheiro de propina da Petrobr�s e oculta��o de patrim�nio do ex-tesoureiro - tendo a cunhada como auxiliar.
Marice afirmou em depoimento � Pol�cia Federal, no dia 20, que o dinheiro da indeniza��o cobriu a compra do apartamento em obra, no Guaruj� , litoral paulista, via Cooperativa Habitacional dos Banc�rios de S�o Paulo (Bancoop) - declarado pelo valor de R$ 200 mil, em 2012. O im�vel foi devolvido para a incorporadora um ano depois da compra por R$ 432 mil. A empreiteira era a OAS, empresa acusada corrup��o na Petrobras.
Os procuradores da Rep�blica e a PF suspeitam que o neg�cio �serviu para ocultar e dissimular a origem il�cita dos recursos, tratando-se de poss�vel vantagem indevida paga pela OAS a Jo�o Vaccari Neto�. Vaccari foi dirigente da Bancoop e � r�u em um processo criminal acusado de estelionato e lavagem de dinheiro que gerou um preju�zo estimado em mais de R$ 100 milh�es.
A presta��o de contas do PT tamb�m n�o registra no detalhamento de repasse de valores para o escrit�rio de Greenhalgh.
Procurado desde a sexta-feira da semana passada, em seu escrit�rio, no telefone celular e por e-mail, o ex-deputado petista n�o atendeu � reportagem. Questionado desde quinta-feira pelo Estado sobre a exist�ncia de tal contrato, o PT informou ontem por meio de sua assessoria de imprensa que n�o iria se manifestar. As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.