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Estado de Minas

Cunha diz que PSDB ter� de construir maioria para levar impeachment adiante


postado em 27/04/2015 20:31 / atualizado em 27/04/2015 20:54

(foto: Gustavo Lima - Câmara dos Deputados)
(foto: Gustavo Lima - C�mara dos Deputados)

O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse na noite desta segunda-feira, 27, que se o PSDB decidir encaminhar o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, ele se limitar� a analisar o parecer sob a luz da argumenta��o jur�dica. Contr�rio � tese do impedimento da presidente da Rep�blica, Cunha n�o deu sinais de que acolher� o pedido e lembrou que os tucanos poder�o recorrer ao plen�rio em caso de indeferimento, mas que para isso precis�o construir uma ampla maioria na Casa.

"O recurso para recorrer ao plen�rio demanda ter urg�ncia, demanda ter apoiamento, demanda ter maioria. Se ele conseguir construir maioria para levar ao plen�rio, �timo. Sen�o vai ficar a decis�o nossa sem ter condi��o de ser recorrida porque n�o vai ter urg�ncia para levar ao plen�rio", ressaltou. Para aprovar o pedido de urg�ncia e votar o recurso em plen�rio, o PSDB precisaria ter pelo menos 257 votos.

A bancada do PSDB na C�mara estuda apresentar nesta semana o pedido de impeachment por crime de responsabilidade, com base nas chamadas pedaladas fiscais, e por suposta omiss�o da petista no esquema de corrup��o da Petrobras. O l�der do partido na C�mara, Carlos Sampaio (SP) disse que trabalhar� para convencer juridicamente o presidente da C�mara e que caber� ao plen�rio decidir.

O peemedebista disse que o partido tem "todo o direito" de apresentar o pedido e como agora haveria um "caso concreto", ele n�o vai mais "ficar dando opini�o" sobre o assunto. "Se vier com parecer, n�s vamos estudar e vamos decidir � luz da argumenta��o correta. Depois se quiser recorrer ao plen�rio, � um direito dele (PSDB)", respondeu Cunha.

Terceiriza��o

Cunha deu por encerrada a pol�mica em torno da possibilidade do Senado engavetar o projeto que regulamenta a terceiriza��o no Pa�s. Para ele, o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), deixou claro que n�o pretende engavetar a proposta aprovada na �ltima semana pela C�mara.

O peemedebista enfatizou que o Senado ter� liberdade para fazer a revis�o que achar necess�ria no texto, mas que a mat�ria "terminar� na C�mara", ou seja, a �ltima palavra no Legislativo ser� dos deputados. "O Senado tem todo o direito de fazer a revis�o que ele achar que entende, assim como a C�mara tem o direito de confirmar, ou n�o, parte ou totalidade da revis�o", disse.


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