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Estado de Minas

Gerente confirma inger�ncia de entidade em contratos da Petrobras

Ouvido na condi��o de testemunha, Fernando de Castro S�, que � ex-gerente jur�dico da Petrobras, disse que chegou a fazer questionamentos por e-mail e que a sindic�ncia n�o apurou suas den�ncias


postado em 28/04/2015 12:19 / atualizado em 28/04/2015 12:23

Bras�lia - Em audi�ncia p�blica na CPI da Petrobras, o gerente de Informa��o T�cnica e Propriedade Intelectual da Petrobras, Fernando de Castro S�, confirmou que havia inger�ncia na �rea de orienta��o contratual da Associa��o Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi) na estatal.

S� revelou que reclamava da situa��o desde 2005 e que sofria press�o de seu superior direto, Milton Maia, para apoiar pareceres, mas ele se recusou a ratificar os documentos. "Teve um momento em que fui mais enf�tico e disse que n�o aceitava o que estava havendo", revelou. Aos parlamentares, ele afirmou que havia consulta � Abemi - entidade � qual a Petrobras era associada - sobre altera��es nos procedimentos contratuais. "Nitidamente eu via que havia uma situa��o de mercado estranha", disse o gerente.

Ouvido na condi��o de testemunha, S�, que � ex-gerente jur�dico da Petrobras, disse que chegou a fazer questionamentos por e-mail e que a sindic�ncia n�o apurou suas den�ncias. Ele contou que foi transferido de �rea em 2009, chegou a trabalhar "isolado" na empresa e que "algumas pessoas queriam sua puni��o". Durante a "persegui��o" na empresa, ele sofreu enfarto e pensou em deixar a Petrobras. Ainda de acordo com ele, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa sugeriu que ele assumisse uma fun��o em Londres quando ele abordou Costa e avisou que sabia o que ocorria na empresa.

O gerente j� havia prestado depoimento � for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato, quando disse que houve altera��o de normas padr�es de contrata��o da estatal, criadas em 1999. Na ocasi�o, ele detalhou como as empreiteiras passaram a ditar regras na Petrobras, via Diretoria de Servi�os, e acusou omiss�o e persegui��o do comando da estatal quando ele e outros gerentes tentaram comunicar os desmandos internamente.

Aos deputados, o funcion�rio da Petrobras disse que sempre teve "muita honra" de trabalhar na companhia e que se sentia "triste em ver o que aconteceu com a Petrobras". "O que foi feito contra a Petrobras foi um crime de lesa-p�tria", declarou. Ele disse que n�o podia dizer "quem s�o os bandidos" no esc�ndalo e negou que a Diretoria de Abastecimento nunca tenha pedido que ele apoiasse atos ilegais.

A CPI toma nesta ter�a-feria, 28, depoimentos de t�cnicos da Petrobras envolvidos no projeto da Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj). As oitivas ocorrem no �mbito da sub-relatoria que investiga superfaturamento e gest�o temer�ria na constru��o de refinarias no Pa�s.


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