S�o Paulo - O deputado federal Celso Russomanno, l�der da bancada do PRB, acusou o prefeito de S�o Paulo, Fernando Haddad (PT), de promover a regulamenta��o de uso de sacolas pl�sticas em supermercados para beneficiar um doador de campanha.
"� um engodo que n�o tem tamanho e esse engodo, eu descobri o que est� por tr�s", disse Russomanno ao apresentar sua teoria no programa. Russomanno � cotado para disputar a Prefeitura nas elei��es de 2016, na qual teria em Haddad um dos principais advers�rios.
Na declara��o de campanha de Haddad registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) n�o consta nenhuma doa��o direta da Braskem. H� repasses do diret�rio nacional do partido, que pode ter recebido doa��es da empresa. O partido e a empresa foram contatados pela reportagem para esclarecer se houve alguma doa��o em 2012. Os dados est�o sendo levantados.
A assessoria do prefeito informou ter enviado uma nota ao programa de Russomanno nessa ter�a-feira, 28, que n�o foi lida no ar.
"Com rela��o �s insinua��es lan�adas pelo candidato derrotado nas elei��es municipais de 2012, Celso Russomanno, em seu programa de televis�o na Rede Record, sobre o suposto lobby da Braskem na regulamenta��o da Lei de Proibi��o das Sacolas Pl�sticas, a Prefeitura solicita que den�ncias formais, com provas, testemunhos ou ind�cios, sejam enviadas para a Controladoria Geral do Munic�pio (CGM). A presta��o de contas do prefeito Fernando Haddad est� dispon�vel no site do TSE", diz a nota da Prefeitura.
A Braskem tamb�m informou ter enviado um posicionamento que n�o foi utilizado pelo programa. Segundo a companhia, a acusa��o n�o faz sentido pois a resina de pl�stico verde, mat�ria-prima das novas sacolas, representa menos de 2% do faturamento da companhia. A Braskem disse ainda n�o ser a �nica fornecedora de resina verde no Brasil. A empresa diz ter 65% de fatia de mercado de resina pl�stica no Pa�s, material que � usado para outras finalidades al�m da produ��o de sacolas.