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Estado de Minas

Dilma n�o far� pronunciamento no 1� de maio porque n�o tem o que dizer, diz Renan

Presidente do Senado ironizou o fato de Dilma ter decidido n�o se pronunciar na TV por medo de um novo panela�o, como ocorreu durante a sua fala em comemora��o ao Dia Internacional da Mulher


postado em 30/04/2015 14:01 / atualizado em 30/04/2015 14:40

Em mais uma estocada contra a presidente Dilma Rousseff, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta quinta-feira, que a petista n�o vai fazer o pronunciamento na TV no Dia do Trabalho porque "n�o tem o que dizer". Ele tamb�m aproveitou a data, comemorada nesta sexta-feira, para sugerir a cria��o de um "pacto em defesa do emprego", que duraria at� o Pa�s voltar a crescer.

"Certamente a presidente n�o vai falar no dia 1º de maio porque n�o tem o que dizer. Por isso eu estou propondo um pacto em defesa do emprego. Assim como n�s temos meta de infla��o, meta de super�vit fiscal, n�s precisamos ter meta de emprego", disse o peemedebista.

Indagado sobre o fato de o l�der do governo no Senado, Delc�dio Amaral (PT-MS), ter dito nesta quinta-feira que o Executivo j� prepara um pacote para estimular a cria��o de emprego, Renan afirmou que o governo precisa trabalhar para reagir � crise e voltou a criticar Dilma. "O governo tem que sair da paralisia, da falta de iniciativa. Essa coisa da presidente n�o poder falar no dia 1º de maio porque n�o tem o que dizer � uma coisa rid�cula. Rid�cula. Isso enfraquece muito o governo", disse.

Renan come�ou a sua fala ironizando o fato de Dilma ter decidido, pela primeira vez desde que chegou � Presid�ncia, n�o se pronunciar na TV por medo de um novo panela�o, como ocorreu em mar�o durante a sua fala em comemora��o ao Dia Internacional da Mulher. "N�s fizemos a democracia no Brasil para deixar as panelas falarem, as panelas precisam se manifestar, vamos ouvir o que as panelas dizem", afirmou.

Apesar das cr�ticas, o presidente do Senado disse que vai conversar com Dilma sobre o pacto, para que os Poderes Executivo e Legislativo possam atuar juntos na defesa pelo emprego.

Entre as sugest�es do peemedebista, est�o a desonera��o da folha de pagamento e a oferta de mais cr�ditos, via bancos p�blicos, para empresas que criarem novas vagas de trabalho. Ele tamb�m vai propor que o governo priorize, em suas compras, empresas que n�o estejam fazendo cortes de pessoal.

Serra

Em mais um sinal do seu distanciamento com o Pal�cio do Planalto, Renan deve escolher o tucano Jos� Serra (PSDB-SP) para coordenar o trabalho e reunir as propostas que podem ser encaminhas pelo Congresso.

Renan tamb�m criticou o ajuste fiscal proposto pela equipe econ�mica, o qual chamou de "ajuste trabalhista". Ele voltou a defender que, se o governo precisa economizar, deveria dar o exemplo e "cortar na carne", come�ando pela diminui��o do n�mero de minist�rios.


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