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Estado de Minas

Mendes deixa contas de Dilma na internet por mais um ano e sugere irregularidade


postado em 30/04/2015 16:37

Bras�lia, 30 - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo, Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu manter na internet por mais um ano todos os arquivos das contas de campanha da presidente Dilma Rousseff prestadas � Justi�a Eleitoral. Ao comentar a decis�o nesta tarde, Mendes sugeriu ind�cios de irregularidades nos documentos.

"S� aqui nesta r�pida passagem n�s vimos a empresa Focal (gr�fica), a segunda maior receptora de recursos, (recebeu) R$ 25 milh�es para montar palanques. Uma empresa com uma estrutura modest�ssima. Quando se sabe que essa � uma atividade descentralizada (palanques), provavelmente temos aqui alguma irregularidade grave. Agora surge aqui a gr�fica e quantas outras situa��es n�s devemos ter?", disse o ministro, ao chegar para a sess�o do STF desta tarde. Segundo o ministro, "alguma coisa est� andando" em rela��o a poss�veis irregularidades j� identificadas, mas outras podem ser apuradas.

Ao decidir manter os arquivos na internet por mais um ano, o ministro escreveu que t�m sido revelados "fatos grav�ssimos relacionados �s contas de campanha" o que "evidencia a imperiosidade de manter franco acesso aos documentos, em prest�gio � ampla publicidade e ao livre acesso �s informa��es eleitorais".

Quando a presta��o de contas da presidente Dilma Rousseff foi aprovada com ressalvas pelo TSE, em dezembro do ano passado, a Corte Eleitoral decidiu encaminhar os dados para a Receita Federal, Minist�rio P�blico, Tribunal de Contas da Uni�o e Conselho de Controle de Atividade Financeira (Coaf), para que os �rg�os procedam as investiga��es.

O ministro, que � tamb�m vice-presidente do TSE, mencionou que os arquivos de presta��es de contas s�o periodicamente destru�dos, com o passar do tempo. Se isso ocorresse no caso das contas de 2014, segundo ele, "ficar ainda mais dif�cil" avan�ar nas apura��es.

"No futuro vamos ter que rever todo esse modelo de fiscaliza��o. Discutimos tanto o modelo da receita, do financiamento, e esquecemos o modelo de despesas", criticou Mendes.


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