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Estado de Minas

Lula pede que trabalhadores tenham paci�ncia com Dilma


postado em 01/05/2015 16:49 / atualizado em 01/05/2015 17:38

S�o Paulo - O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) pediu aos trabalhadores presentes no evento de 1º de Maio da Central �nica dos Trabalhadores (CUT) para que tenham paci�ncia com a presidente Dilma Rousseff, como temos de ter com a m�e da gente, porque ela vai fazer o Pa�s voltar a crescer. � preciso, segundo ele, dar as m�os a ela num momento de dificuldades, mesmo que a presidente tome decis�es que desagradem � categoria trabalhadora.

"Quero pedir a voc�s que muitas vezes ficam nervosos com a Dilma, irritados, que temos de ter paci�ncia, como temos de ter com a m�e da gente. Ela foi eleita para governar quatro anos. Temos de ver o resultado final desse governo. N�o tenho d�vida que daqui a quatro anos estaremos comemorando o �xito do seu mandato", afirmou Lula, em evento, no Vale do Anhangaba�, no in�cio da tarde desta sexta-feira (1).

Lula disse que vai conversar com o povo brasileiro, trabalhadores, desempregados, camponeses e empres�rios e desafiar os que n�o se conformam com o resultado das urnas e que pregam a queda de Dilma desde que a presidente foi reeleita. "O povo tem de saber, principalmente os advers�rios, que mexeu com a Dilma mexeu com muita gente desse Pa�s, com milh�es de brasileiros e a classe trabalhadora", destacou o ex-presidente.

Sobre a elite brasileira, Lula afirmou n�o entender o medo de que ele reassuma o governo brasileiro. Disse que n�o tem inten��o de ser candidato a nada, que � um cidad�o quase aposentado, que est� quieto e evitando muitas coisas pelo fato de ser um ex-presidente. Contudo, destacou: "N�o me chame para briga porque eu volto. Eu n�o tenho inten��o de ser candidato a nada, mas eu tenho vontade de brigar. A Dilma � presidente e eu quero que ela governe esse Pa�s e eu fico quieto no meu lugar para n�o dizer que eu estou tendo inger�ncia."

Para ele, a elite brasileira, que contempla empres�rios e banqueiros, deveria agradecer sua passagem e a de Dilma no governo. Na sua opini�o, por�m, eles s�o "masoquistas e gostam de sofrer". Lula reclamou ainda sobre o que considera insinua��es na imprensa sobre seu suposto envolvimento na Lava Jato, que apura den�ncias de cartel e corrup��o na Petrobras.

"Eu n�o ia dizer isso aqui, mas estou notando todo santo dia insinua��es: Ah! L� na Opera��o Lava Jato, est�o esperando que algu�m cite o nome do Lula porque o objetivo � pegar o Lula. Essas revistas brasileiras s�o um lixo e n�o valem nada. Eu certamente serei criticado por estar sendo agressivo, mas queria dizer que peguem todos os jornalistas da Veja e da �poca e enfiem um dentro do outro que n�o d� 10% da minha honestidade neste Pa�s", criticou Lula.

Segundo ele, n�o tem um representante da elite brasileira que j� n�o tenha recebido aux�lio e tenha sido salvo pelo Estado brasileiro. "Eu conheci muitos meios de comunica��o falidos e ajudei porque acho que � importante ajudar, porque a comunica��o tem de ser forte, democr�tica e tem de funcionar. Quando algu�m dizia que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) n�o podia financiar pr�dio de editora, eu dizia pode. O dono de um jornal tem de ser tratado como qualquer empres�rio e ter direito a um financiamento e n�o precisa falar bem do governo porque ningu�m est� pedindo isso".

Lula afirmou ainda que antes de o Partido dos Trabalhadores governar o Brasil, o Pa�s era governado apenas para 35% da popula��o. "Pobre n�o entrava em shopping, pobre e nego n�o voava de avi�o, n�o fazia universidade neste Pa�s", finalizou Lula, para um p�blico estimado em cerca de 50 mil pessoas.

O evento foi organizado pela CUT, CTB, Intersindical, MST, MTST, CMP, FAF e organiza��es dos movimentos sociais, estudantil e sindical. A parte da manh� concentrou os atos pol�ticos e shows musicais estavam programados para o per�odo da tarde. Al�m de Lula, participaram do ato representantes de entidades sindicais, o ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica, Miguel Rossetto, e o secret�rio de Rela��es Institucionais da Prefeitura de S�o Paulo, Alexandre Padilha, representando o prefeito da capital, Fernando Haddad (PT).


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