Enquanto vereadores digladiam em torno de “quest�es pessoais”, um total de 847 projetos de lei (PL) sobre os mais diversos assuntos da cidade est�o parados, prontos para serem apreciados no plen�rio. Com a base de governo desarticulada, nessa ter�a-feira, em vez de votar projetos para BH, parlamentares dedicaram o dia negociando nos gabinetes a portas fechadas. A reclama��o, segundo vereadores, � que a prefeitura n�o est� entregando aos parlamentares da base “aquilo que prometeu”.
O vereador de oposi��o Pedro Patrus (PT), l�der do partido, estava presente na reuni�o e disse que a discuss�o ocorreu com parlamentares da base. “A prefeitura n�o est� entregando aos vereadores aquilo que prometeu”, afirmou. Um vereador da base, que pediu anonimato, informou que o di�logo com o prefeito Marcio Lacerda est� dif�cil. “O prefeito n�o est� pagando a fatura. N�o est� entregando obras”, disse.
Os atritos levaram o l�der de governo e o presidente da C�mara, Wellington Magalh�es (PTN), a convocar reuni�es com parlamentares ao longo de todo o dia. “Esses assuntos de negocia��o com o governo s�o coisas individuais e quest�es pessoais. Algumas coisas est�o sendo questionadas e a prefeitura est� atendendo”, disse Preto. Segundo Magalh�es, tratam-se de problemas “comuns dentro do Parlamento” e que, amanh�, os trabalhos no plen�rio ser�o retomados.
A pauta do plen�rio tinha nessa ter�a-feira 22 projetos, mas outros mais de 800 est�o prontos para serem votados. Na fila de projetos do Executivo com prioridade para vota��o, est�o os textos que autorizam a opera��o urbana do Centro de Conven��es de BH, o de concess�o de jazigos p�blicos, a cria��o do programa de Desligamento Volunt�rio da Superintend�ncia de Limpeza Urbana e da permiss�o para a procuradoria-geral do munic�pio defender servidores em causas. O Estado de Minas procurou no gabinete e por telefone o vereador Jorge Santos, mas n�o conseguiu retorno sobre a briga com o l�der de governo. A prefeitura tamb�m foi procurada, mas n�o respondeu at� o fechamento desta edi��o.