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Estado de Minas

PT e PMDB afinam discurso sobre governabilidade ap�s vota��o da MP 665


postado em 07/05/2015 20:37

Bras�lia, 07 - Ap�s um longo e tenso embate para o governo conseguir fazer avan�ar o ajuste fiscal - cujo primeiro passo foi a aprova��o nesta quinta-feira, 7, da medida provis�ria 665, que quase foi abandonada em plen�rio pelos peemedebistas -, PT e PMDB parecem ter afinado o discurso sobre a governabilidade da presidente Dilma Rousseff. "Acho que (a vota��o) vai servir de ensinamento de como deve funcionar um governo de coaliz�o", considerou o l�der do PMDB, Leonardo Picciani (RJ).

O peemedebista refor�ou a mensagem de que o apoio do PMDB ao ajuste foi "um voto de confian�a" ao governo e cobrou mais espa�o na formula��o de medidas. "A vota��o exp�s as diverg�ncias na base aliada e a necessidade, que n�s j� defendemos h� tanto tempo, do processo decis�rio e pol�tico do governo n�o ser t�o hegem�nico. Ficou provado que � preciso dialogar com todas as bancadas e todos os partidos", disse.

J� o l�der do governo na C�mara, Jos� Guimar�es (PT-CE), afirmou que a aprova��o da medida alterando o acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial, sacramentada nesta tarde com a rejei��o de emendas que tentavam mudar o texto avalizado ontem, mostrou uni�o na base governista. "O governo da presidente Dilma volta a ter governabilidade aqui na C�mara, que n�s precisamos aperfei�oar daqui para a frente. Isso � bom para o Pa�s", disse.

Guimar�es observou que a aprova��o foi uma "pacifica��o" da base e seria repetida na aprecia��o da MP 664, que ser� votada na pr�xima semana. A nova medida muda as regras de concess�o da pens�o por morte. "Foi uma grande vit�ria em que pacificamos o ambiente pol�tico, ainda que com o acirramento de ontem", disse o l�der governista. "A sintonia fina entre o PT e o PMDB d� esse resultado", ressaltou, em refer�ncia � MP 665.

Picciani avaliou que seu partido tem atuado pela governabilidade com "independ�ncia" no Parlamento. "O PMDB sempre pregou a independ�ncia do Legislativo, com harmonia, mas sempre defendeu a governabilidade. Sempre dissemos que n�o tergiversar�amos na defesa da governabilidade do Pa�s", afirmou.

Muro

Picciani, contudo, alfinetou o PT ao dizer que a amea�a de n�o votar o ajuste fiscal ap�s o pronunciamento do ex-presidente Lula contra a terceiriza��o - uma bandeira defendida pelo PMDB - foi para tirar do "muro" a bancada petista. O PMDB queria dividir o �nus do "rem�dio amargo" representado pelo ajuste com o PT.

"O PT n�o foi enquadrado pelo PMDB, n�s apenas fizemos um chamamento para que eles (petistas) assumissem a responsabilidade. � fundamental o PT ter assumido essa responsabilidade", disse Picciani. "A descida do PT do muro nos ajudou a vencer essa vota��o (da MP 665)", ironizou.


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