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Estado de Minas

Dilma afirma que Pa�s "procura solu��o para a crise" da Venezuela


postado em 07/05/2015 21:01

Bras�lia, 07 - Em uma tentativa de neutralizar cobran�as da oposi��o em meio � visita das mulheres de pol�ticos presos na Venezuela, a presidente Dilma Rousseff fez dois movimentos nesta quinta-feira, 7, em dire��o � oposi��o ao governo Nicol�s Maduro.

Em carta enviada �s venezuelanas Mitzy Capriles e Lilian Tintori, acolhidas pela oposi��o brasileira nesta semana, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o Brasil "procura incansavelmente uma solu��o para crise" do pa�s vizinho. Ao mesmo tempo, o ministro das Rela��es Exteriores, Mauro Vieira, cobrou a realiza��o das elei��es e avisou que um representante do Itamaraty foi designado para entrar em contato com a comitiva.

Mitzy, esposa do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, e Lilian, mulher do l�der do partido Vontade Popular Leopoldo L�pez, estiveram hoje em Bras�lia e foram recebidas por diversas autoridades. Ciceroneadas por integrantes do PSDB, como o senador A�cio Neves (MG), ambas participaram de audi�ncia p�blica no Senado, visitaram os presidentes da C�mara e do Senado e estiveram com integrantes do Judici�rio, como o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Por onde passaram ouviram apoio ao pedido de liberdade a seus maridos e cobran�as de um posicionamento do governo brasileiro.

Para desfazer o mal-estar, o Pal�cio do Planalto enviou uma carta �s duas mulheres como uma forma de compensar a recusa da presidente ao pedido de audi�ncia das venezuelanas. Assinada pelo chefe do gabinete pessoal de Dilma, �lvaro Henrique Baggio, o documento dizia que a petista desejava "uma pronta e feliz solu��o" � situa��o vivida na Venezuela. Segundo um auxiliar direto da presidente, um eventual encontro de Dilma com Mitzy e Lilian poderia ser visto como uma "intromiss�o em assuntos internos" daquele pa�s.

Protocolo

O envio da carta decepcionou as venezuelanas, que consideraram o ato meramente protocolar. Por outro lado, a postura adotada pelo ministro das Rela��es Exteriores foi visto como uma sinaliza��o de que o Pa�s procura, de fato, mudar o eixo da rela��o com a oposi��o do pa�s vizinho. Al�m de aceitar o encontro institucional, chamou aten��o o teor do que foi dito por Vieira � imprensa.

Em entrevista, o ministro afirmou que tem cobrado do governo da Venezuela a convoca��o "no menor prazo poss�vel" das elei��es legislativas do pa�s, que deveriam acontecer no segundo semestre deste ano. A declara��o foi dada ap�s Vieira ter se encontrado hoje com Tarek William Saab, Defensor do Povo da Venezuela. "Hoje voltei a insistir na convoca��o das elei��es no prazo que a legisla��o estabele�a, mas que essa convoca��o seja no menor prazo poss�vel", disse.

O ministro afirmou ainda que a realiza��o das elei��es � uma preocupa��o central da miss�o da Unasul que foi enviada a Caracas em mar�o, com o objetivo de restabelecer o di�logo entre o governo e a oposi��o daquele pa�s. Segundo ele, o governo venezuelano teria dito, na �poca, que convocaria as elei��es em at� seis semanas, mas, apesar de o prazo ter se esgotado, isso ainda n�o aconteceu.

Durante a audi�ncia na Comiss�o de Rela��es Exteriores no Senado, a mulher de L�pez afirmou que o "mundo inteiro sabe que n�o h� democracia na Venezuela". Segundo ela, o governo de Nicol�s Maduro, herdeiro pol�tico de Hugo Ch�vez, "tem todas as caracter�sticas de uma ditadura" e mant�m hoje 89 pessoas presas por quest�es pol�ticas.

Em contraposi��o a esse audi�ncia, senadores da base aliada realizaram um encontro com o representante do governo venezuelano que havia se encontrado mais cedo com Vieira. Saab defendeu que o pa�s n�o vive sob um regime ditatorial e classificou como "terroristas" as pessoas que foram presas ap�s participarem das manifesta��es de 2014, caso de Ledezma e L�pez.


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