Bras�lia - Com o mapa de vota��o em m�os, integrantes da c�pula do governo e lideran�as do PT v�o tratar de forma distinta as trai��es e aus�ncias ocorridas no plen�rio da C�mara na discuss�o da Medida Provis�ria 665. Partidos como o PDT, que se aliou a parte da oposi��o e votou integralmente contra a proposta, ter�o como repres�lia o represamento das indica��es dos cargos do segundo e terceiro escal�es do governo federal.
Segundo integrantes da c�pula do governo, a lista de demandas por espa�o dos pedetistas, agora, “vai para o final da fila”. "A base ficou muito incomodada", afirmou o l�der do governo, Jos� Guimar�es (PT-CE).
Outro aliado que deve ter cargos "congelados" � o PP. Dos 39 parlamentares que votaram, 18 disseram n�o � MP do ajuste fiscal. O PP ocupa hoje o Minist�rio da Integra��o Nacional.
Sob press�o do Planalto e interven��o do PMDB, o PT, por sua vez, n�o dever� punir representantes do partido que votaram contra a MP. O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), usou o epis�dio para criticar o aliado. "Alguns fugiram ontem (quarta-feira) e fugiram hoje (quinta) de novo. Tem um grupo de nove, dez, que n�o compareceu para votar", disse. O PT deu 54 votos a favor, um contra e teve nove aus�ncias.
Em 2003, o PT expulsou quatro parlamentares que se recusaram a apoiar a reforma da Previd�ncia do governo Lula. "N�o haver� puni��o. O fechamento de quest�o foi mais um gesto pol�tico da bancada para poder assegurar a vota��o da MP", disse Paulo Teixeira (PT-SP), integrante da Executiva Nacional.
Oposi��o
O presidente da C�mara atribuiu � oposi��o a vit�ria do governo. Votaram favoravelmente deputados do DEM, PV e PSB. "Os votos das oposi��es foram fundamentais para a aprova��o da MP 665", disse. Cunha afirmou ainda que, com a "evas�o" de nove dos 64 deputados petistas na vota��o, o PT cumpriu "80% do acordo" feito com o PMDB. "Uma parte dos petistas fugiu do plen�rio para n�o votar e ficar mal com seus eleitores. O PMDB queria que o PT assumisse a defesa do ajuste. Eles assumiram, mas n�o entregaram todos os votos."