A presidente Dilma Rousseff defendeu, na tarde desta sexta-feira, 8, uma ordem mundial mais justa a partir do compartilhamento de responsabilidades entres os pa�ses integrantes da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), ressaltando que o surgimento do organismo multilateral s� foi poss�vel h� partir do empenho dos pracinhas brasileiros na Segunda Guerra Mundial. "Hoje nosso soldados dedicam sua coragem e tenacidade � opera��es de paz patrocinadas pela ONU, porque os pracinhas, nossos soldados de ontem, ajudaram a colocar um ponto final na guerra e seus horrores. Se isso n�o tivesse ocorrido n�o haveria ONU", disse.
A presidente participou nesta tarde de solenidade em comemora��o dos 70 anos do fim da Segunda Guerra. Alvo de protestos em recentes apari��es em rede de televis�o e compromissos p�blicos, Dilma decidiu cancelar a viagem que faria para participar do evento militar no Rio de Janeiro e organizou uma cerim�nia fechada ao p�blico no Pal�cio do Planalto.
Segundo fontes palacianas, os pracinhas pediram para que a solenidade ocorresse em Bras�lia por ser a capital do Pa�s, o que foi prontamente aceito por Dilma, cuja agenda desta sexta-feira inclui reuni�o com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. A presidente vai avaliar a transfer�ncia definitiva deste evento para Bras�lia e a constru��o de um monumento em homenagem aos pracinhas.
A cerim�nia em homenagem � For�a Expedicion�ria Brasileira (FEB) teve direito a tiros de canh�o e hino nacional em frente ao Planalto. A presidente condecorou tr�s ex-combatentes que estiveram com a FEB na Europa. "Muito me honra prestar nossa homenagem aos nossos pracinhas. Ao lutarem contra a intoler�ncia, ajudaram a plantar a semente de um mundo mais justo e democr�tico", afirmou.
"Nossos valores e princ�pios permanecem os mesmos pelos quais os pracinhas lutaram. Quer�amos um mundo regido por novas institui��es democr�ticas, no qual prevalecesse a toler�ncia. Um mundo em que constru��o de uma ordem mais justa e mais pr�spera seja responsabilidade compartilhada pelas na��es", considerou a presidente Dilma.