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Estado de Minas 'NUNCA ANTES NA HIST�RIA DESTE PA�S'

Segundo mandato de Dilma � campo f�rtil para troca de farpas e frases de efeito

Tom dos ataques tem subido com a atual situa��o pol�tica do pa�s


postado em 10/05/2015 07:00 / atualizado em 10/05/2015 08:49


“Nunca antes na hist�ria deste pa�s” tantas frases de efeito foram ditas durante uma crise pol�tica. A troca de farpas entre oposi��o e situa��o tem tornado a l�ngua de nossas raposas pol�ticas cada vez mais afiadas. No centro do embate, o governo Dilma Rousseff e seu partido, o PT, t�m sido alvo de cr�ticas �cidas, dirigidas at� mesmo por aliados, num verdadeiro duelo verbal que faz lembrar aqueles desafios dos repentistas do Nordeste do pa�s.

No rastro da mais acirrada disputa presidencial da Nova Rep�blica, o tom dos ataques tem subido e alguns personagens da hist�ria pol�tica t�m se destacado, como o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, conhecido por suas frases de efeito, e o senador A�cio Neves (PSDB-MG), que, na oposi��o, se tornou o cr�tico mais duro dos petistas e do governo de Dilma. At� mesmo o polido ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que comparou a presidente a um “punguista que mete a m�o no bolso da v�tima, rouba e sai gritando pega ladr�o!”, depois de ser apontado como um dos respons�veis pelo desvio de recursos na Petrobras.

No segundo mandato do governo Dilma, o jogo pol�tico tem produzido outros personagens de destaque, como o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que, preterido pela presidente, lhe imp�s a primeira derrota ao assumir o comando do Parlamento. Os ataques de Cunha, de partido da base aliada, t�m sido constantes e recheados de ironia. “O PT n�o ganha uma vota��o. S� quando a gente fica com pena na �ltima hora” , foi uma das estocadas de Cunha ao comentar, em mar�o, o agravamento da crise pol�tica no Planalto.

O mesmo tom foi assumido tamb�m pelo senador Renan Calheiros (AL), outro peemedebista que desafia o governo petista. Na semana passada, ele comemorou a aprova��o da Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) da Bengala – que altera a aposentadoria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de 70 para 75 anos – impedindo novas indica��es de Dilma para a Corte, afirmando que a perda de poder da presidente “� boa para o pa�s”. E foi mais longe ao falar sobre a indica��o do jurista Luiz Edson Fachi para vaga no STF: “Se tiver a digital do PT n�o passa no Senado”.

TALENTOS
Engana-se, no entanto, quem pensa que a pol�tica n�o � campo de atua��o para representantes do Judici�rio. Pelo contr�rio, desde o julgamento do mensal�o, os ministros do Supremo t�m estado no olho do furac�o e revelado talentos natos para as disputas no campo pol�tico. O ministro aposentado Joaquim Barbosa – ex-presidente do STF, notabilizado pela relatoria da a��o do mensal�o –, chegou a ser cogitado para se lan�ar na pol�tica. Mesmo afastado da Corte, Barbosa n�o deixou de estocar o governo, ao exigir de Dilma a demiss�o imediata do ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo (PT-SP), depois que ele recebeu em seu gabinete advogados dos r�us da Opera��o Lava-Jato, que apura fraudes contra os cofres da Petrobras.

E o campo de l�nguas ferinas no tribunal � f�rtil. Sempre pol�mico, o ministro Gilmar Mendes n�o pensa duas vezes para dar sua opini�o, at� mesmo para colocar sob suspei��o o presidente Luiz In�cio Lula da Silva e sua pupila Dilma Rousseff. “O povo brasileiro tem raz�o em desconfiar que Lula e Dilma fraudaram as urnas”, afirmou em 5 de novembro, durante sess�o do TSE para julgamento de representa��o do PSDB, ao comentar fala de Dilma de que “na elei��o a gente faz o diabo”.


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