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Estado de Minas

Janot fala em 'press�o' e diz que investiga��o da Lava Jato � impessoal


postado em 11/05/2015 17:37

Bras�lia, 11 - Alvo de ataques por parte do presidente da C�mara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, se defendeu nesta tarde das acusa��es de que tem conduzido com parcialidade as investiga��es da Opera��o Lava Jato. "O trabalho est� sendo impessoalmente conduzido", disse Janot, sobre as investiga��es de pol�ticos que correm perante o Supremo Tribunal Federal, nas quais Cunha � investigado por poss�vel participa��o no esquema deflagrado pela Opera��o Lava Jato. Desde a abertura do inqu�rito no STF, o presidente da C�mara acusa Janot de "escolher a quem investigar" e de existir "uma querela pessoal".

"O trabalho � absolutamente impessoal, profissional e n�o tem outro objetivo que n�o seja a elucida��o dos fatos", disse Janot nesta tarde, em cerim�nia de restitui��o simb�lica � Petrobras de R$ 157 milh�es desviados e repatriados pelo Minist�rio P�blico Federal ap�s acordo de colabora��o premiada firmada com o ex-gerente da estatal Pedro Barusco.

Janot pediu que a equipe que conduz as investiga��es mantenha o foco e a calma, mesmo sob press�o, sem citar nominalmente nenhum dos pol�ticos investigados. "Nesse momento de turbul�ncia queria lembrar a todos que est�o envolvidos nesse processo, por mais press�o que possa existir, que temos que ter muita calma, foco no que se busca", disse Janot, citando ainda m�sica do compositor Walter Franco: "� tudo uma quest�o de manter a mente quieta, a espinha ereta e o cora��o tranquilo".

Atualmente, 50 pessoas est�o sob investiga��o perante o STF, conduzida pela Procuradoria-Geral da Rep�blica, entre eles 48 pol�ticos e dois operadores do esquema. Janot frisou, durante sua fala, que a investiga��o dos pol�ticos teve in�cio em 16 de janeiro neste ano e se trata de apura��o "ostensiva". "Acho que os resultados s�o vis�veis", disse o procurador-geral.

Petrobras

O coordenador da For�a Tarefa formada por integrantes do Minist�rio P�blico Federal que atuam na Opera��o Lava Jato em quest�es referentes � Justi�a Federal de Curitiba, Deltan Dallagnol, destacou a contribui��o da Petrobras durante as investiga��es. "Temos certeza que a imensa maioria dos servidores da Petrobras � honesta e tem o sonho de reconstruir essa companhia", disse Dallaganol.

O procurador afirmou que o Minist�rio P�blico Federal j� prop�s a��es na Justi�a de ressarcimento de ao menos R$ 6 bilh�es e que j� h� cerca de R$ 1 bilh�o, somando valores bloqueados e ressarcimentos previstos nos acordos de dela��o premiada.


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