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Estado de Minas

(Janot) agiu comigo sim com esp�rito pessoal, diz Eduardo Cunha


postado em 11/05/2015 20:49

Bras�lia, 11 - Ao comentar o depoimento do doleiro Alberto Youssef � CPI da Petrobras nesta manh�, o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou � carga contra o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot. Mais cedo, Janot disse que a PGR est� conduzindo as investiga��es da Opera��o Lava Jato de maneira impessoal. O peemedebista acusou o procurador-geral de criar "constrangimento" para o Supremo Tribunal Federal (STF) para n�o julgar seu agravo regimental contra o inqu�rito. "Ele (Janot) agiu comigo sim com esp�rito pessoal. Ele escolheu a mim para investigar", insistiu Cunha.

O presidente da C�mara disse que o doleiro apenas repetiu o que j� havia dito � Justi�a Federal. Youssef contou aos membros da CPI da Petrobras que participou de uma opera��o de pagamento de propina envolvendo o suposto operador do PMDB Fernando Soares, o Fernando Baiano, o delator J�lio Camargo e Cunha. O peemedebista ressalta que o doleiro assume que ouviu a informa��o de terceiros e que J�lio Camargo n�o confirmou o relato de Youssef. Em sua avalia��o, o depoimento de Youssef foi at� favor�vel porque ele teria dito que Cunha n�o seria o destinat�rio do pagamento de suposta propina feita por um policial.

"Diferentemente dos outros que t�m abertura de inqu�rito, o meu caso � o �nico que o procurador pegou uma pessoa falando, n�o tem a confirma��o do outro e pediu a abertura de inqu�rito. Quando ele (Janot) fala que � impessoal, ele s� foi impessoal com os outros, comigo ele foi pessoal", reclama o peemedebista, que voltou a questionar o arquivamento do inqu�rito contra o senador Delc�dio Amaral (PT-MS).

Cunha tamb�m acusou Janot de violar o mandato parlamentar da ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), hoje prefeita de Rio Bonito (RJ). O presidente da C�mara citou um dos par�grafos do artigo 53 da Constitui��o, que permite aos deputados e senadores a testemunhar sobre informa��es recebidas ou prestadas no exerc�cio do mandato. "Isso � uma invas�o da prerrogativa do mandato dela, porque tem todo o direito e n�o � obrigado a declarar as fontes igual a voc�s da imprensa", disse. Solange seria autora do requerimento que pedia explica��es a uma das empresas envolvidas na Opera��o Lava Jato. Segundo Youssef, o requerimento serviu para pressionar o Grupo Mitsui a pagar propina ao PMDB.

Para o deputado, ao requisitar o recolhimento de provas no centro de inform�tica da Casa, Janot teria agido de forma pessoal e com "afronta" � C�mara para "for�ar uma barra". "O que ele pediu aqui, bastava ele ter mandado de of�cio", afirmou Cunha, dizendo que era imposs�vel destruir os arquivos solicitados pela PGR. "Ent�o ele quer for�ar uma prova de um fato ou de um suposto crime que aquele que seria v�tima n�o reconhece que houve o crime, que n�o houve o fato. Ele est� buscando uma forma de for�a��o de barra", declarou.


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