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Estado de Minas

Governador de MG defende ajuste e diz que nem tudo � culpa do governo


postado em 12/05/2015 17:19

S�o Paulo, 12 - O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), correligion�rio da presidente Dilma Rousseff, defendeu o ajuste econ�mico do governo federal em discurso a empres�rios na capital paulista. Ele afirmou que � um desafio que o Pa�s tem de enfrentar, "independentemente de partido".

"Evidente que a situa��o brasileira n�o � a que quer�amos, ideal. O momento � delicado, econ�mico, pol�tico", admitiu Pimentel. Ele argumentou que o Pa�s precisa trabalhar conjuntamente para alcan�ar uma "economia em outro patamar". "O governo est� buscando fazer seu ajuste necess�rio e indispens�vel, n�s temos que torcer e tentar ajudar", afirmou, em defesa da proposta da equipe comandada por Joaquim Levy (Fazenda).

O governador, que tem sido alvo de protestos em seu Estado na esteira da queda de popularidade da presidente, disse aos empres�rios em evento promovido pela revista Exame que no Brasil se tem a "mania" de dizer que todos os problemas s�o culpa do governo e que isso n�o � verdadeiro nem produtivo.

Al�m do desafio econ�mico, o governador apontou o desafio de melhorar institui��es e procedimentos de governan�a. Citou as investiga��es da Lava Jato, que apura um esquema bilion�rio de corrup��o na Petrobras, como um exemplo da necessidade de "rever o modelo pol�tico brasileiro". Sobre a crise pol�tica, Pimentel procurou desvincular o cen�rio de uma quest�o partid�ria, apontando haver um modelo que precisa ser revisto.

O governador defendeu, que quando se foca na quest�o partid�ria, pode-se ter a impress�o de "que tal partido � uma quadrilha de malfeitores", em refer�ncia ao seu partido, o PT. A legenda tem dito ser v�tima de um processo de criminaliza��o em meio aos esc�ndalos de corrup��o.

Ainda sobre o desafio institucional, Pimentel defendeu que o Pa�s precisa trabalhar para buscar estruturas mais equilibradas. Pediu para a imprensa que acompanha o evento relevar sua fala, mas afirmou que � problem�tico ter um ambiente no qual um juiz de primeira inst�ncia - em refer�ncia a S�rgio Moro - tem tanto poder. "N�o podemos ter um juiz de primeira inst�ncia com tanto poder como tem hoje, nem presidente da C�mara (Eduardo Cunha, PMDB-RJ), nem Presid�ncia, que n�o tenha contrapeso para equilibrar", defendeu.

Pimentel tamb�m defendeu agiliza��o de processos burocr�ticos para destravar investimentos p�blicos e privados, como licenciamentos ambientais. Deu exemplo que, com efeito de uma greve, a Secretaria de Meio Ambiente do Estado acumulou 2,6 mil processos.


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