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Estado de Minas

Impeachment n�o � uma quest�o que se deseja, acontece, diz FHC

O ex-presidente tucano ressaltou que a possibilidade da retirada de Dilma do poder n�o pode ser discutida em abstrato


postado em 13/05/2015 14:49 / atualizado em 13/05/2015 15:41

(foto: Fabio Guinalz/Fotoarena/Folhapress )
(foto: Fabio Guinalz/Fotoarena/Folhapress )

 O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu na manh� desta quarta-feira, 13, em Nova York o aprofundamento das investiga��es de corrup��o no Brasil, para que o Pa�s saiba "a verdade". Segundo ele, os problemas atuais n�o come�aram na gest�o Dilma Rousseff. "Esses mal feitos v�m de outro governo, isso tem que deixar bem claro. Vem do governo Lula, come�ou a�", declarou em entrevista em Nova York, referindo-se a Luiz In�cio Lula da Silva.

FHC ressaltou que o impeachment n�o pode ser discutido em abstrato e depende da comprova��o de v�nculo entre o governante e irregularidades. "Impeachment n�o � uma quest�o que se deseja, acontece. E quando � que ele acontece? Quando o povo n�o aguenta mais e quando h� uma liga��o concreta entre quem est� ocupando o poder e o mal-feito", afirmou.

Em semin�rio com empres�rios, FHC apresentou uma vis�o otimista do Brasil e ressaltou que n�o se deve temer crises "eventuais" ou "conjunturais". Em sua avalia��o, o pa�s se aproxima de um entendimento que leve � sua regenera��o. "N�s temos certa capacidade de negocia��o, de chegar um certo momento e dizer 'N�o d�. Basta. N�s somos todos brasileiros, vamos nos entender.' N�s estamos chegando a um momento pr�ximo a isso no Brasil."

Mas ele ressaltou que h� condi��es a serem cumpridas para que esse "entendimento" seja poss�vel. Entre elas, enumerou "a verdade" e "passar o Pa�s a limpo". Para isso, � preciso aprofundar as investiga��es sobre corrup��o. "O Pa�s n�o pode ficar na d�vida, sobre quem � respons�vel pelo qu�", afirmou. "Vai chegar o momento em que o Brasil vai querer saber a verdade. O que aconteceu mesmo."

O ex-presidente tamb�m defendeu a reforma do sistema pol�tico, o estabelecimento de consenso sobre medidas para que o pa�s volte a crescer e o respeito �s regras democr�ticas.

"N�o estou pensando em pactuar com o governo. � preciso que o Pa�s se regenere. N�o � um acordo da c�pula. � uma mudan�a da atitude do Brasil", disse, quando questionado se a defensa de entendimento n�o significa compactuar com o governo. "Quanto ao fato de eles tentarem me desconstituir durante 12 anos, agora eles t�m de morder a l�ngua", acrescentou, em refer�ncia �s cr�ticas do PT � suposta heran�a maldita recebida dos tucanos.


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