Curitiba e S�o Paulo, 14 - O procurador da Rep�blica Deltan Dallagnoll, que integra a for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato, declarou que "existem evid�ncias" de que o ex-deputado Andr� Vargas (ex-PT), preso sob suspeita de corrup��o, "conseguiu a aprova��o de um termo de parceria entre o Minist�rio da Sa�de e o laborat�rio Labogen (empresa controlada pelo doleiro Alberto Youssef)".
"(Vargas) tinha entrada no Minist�rio da Sa�de", disse o procurador. Ele relatou, ainda, movimentos de Vargas na Caixa Econ�mica Federal no �mbito de contratos de publicidade. A for�a tarefa identificou "v�rias liga��es para um terminal de um diretor (da Caixa) diretamente pelo celular de Andr� Vargas". Para os procuradores, a rotina de telefonemas do ex-parlamentar do PT "indica o poder de influ�ncia que ele tinha dentro dessas institui��es".
O procurador Deltan Dallagnoll ressaltou que os contratos de publicidade com a Caixa e o Minist�rio da Sa�de "ser�o objeto de aprofundamento das investiga��es".
A for�a-tarefa da Lava Jato denunciou criminalmente � Justi�a Federal os ex-deputados Pedro Corr�a (PP/PE), Luiz Arg�lo (SD/BA), Andr� Vargas (ex-PT/PR) e Aline Corr�a (PP-PE). S�o os primeiros pol�ticos envolvidos no esquema de corrup��o e propinas na Petrobr�s formalmente denunciados pelo Minist�rio P�blico Federal. Ao todo, 13 pessoas foram denunciadas.