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Estado de Minas

Procuradoria prepara novas den�ncias na Lava Jato

Juiz federal S�rgio Moro - que conduz os processos da opera��o - decidir� se aceita ou n�o os argumentos para abrir processo criminal contra os ex-deputados


postado em 15/05/2015 10:19 / atualizado em 15/05/2015 10:22

O procurador da Rep�blica Deltan Dallagnol, da for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato, afirmou nesta quinta-feira, 14, que o esquema de corrup��o na Petrobras "era pluripartid�rio". Ao divulgar tr�s den�ncias criminais contra quatro ex-deputados federais - os primeiros pol�ticos da Lava Jato formalmente acusados perante a Justi�a Federal -, e outros nove investigados o procurador assinalou que "os principais partidos envolvidos at� onde as provas j� chegaram nesse momento foram o Partido Progressista (PP), PMDB e Partido dos Trabalhadores".

S�o acusados os ex-deputados Andr� Vargas (ex-PT), Pedro Corr�a (ex-PP) e Luiz Arg�lo (ex-PP, hoje SD). Al�m deles, a ex-deputada Aline Corr�a (PP/PE), filha de Pedro Corr�a, tamb�m foi denunciada. A partir da apura��o que tinha como alvo a lavanderia usada pelo ex-l�der do PP na C�mara dos Deputados Jos� Janene (morto em 2010) para movimentar o dinheiro do mensal�o, a Lava Jato chegou a um bilion�rio esquema de corrup��o e cartel na Petrobras, por meio de indica��es pol�ticas nas diretorias.

Nele, PT, PMDB e PP indicavam os diretores na Petrobras e arrecadavam de 1% a 5% de propina em contratos bilion�rios assinados com um cartel de 16 empreiteiras. S�o 15 delatores que j� confessaram o esquema. As tr�s den�ncias desta quinta-feira, 14, envolvem pol�ticos e ex-pol�ticos do PP e do PT, mas os procuradores avisaram que 'novos pacotes (de acusa��es) vir�o' e que 'a maior parte das investiga��es envolvendo o n�cleo de pol�ticos n�o est� em primeira inst�ncia, mas na Procuradoria Geral da Rep�blica'.


Com essas tr�s den�ncias, a for�a-tarefa da Lava Jato estima j� ter identificado um total de R$ 6,2 bilh�es desviados em propinas na Petrobras - valor reconhecido pela estatal. Os procuradores explicaram que as primeiras den�ncias contra pol�ticos completam o primeiro pacote de acusa��es envolvendo o esquema descoberto a partir da lavanderia de dinheiro do doleiro Alberto Youssef - preso, condenado e delator dos processos.

Com as den�ncias, o juiz federal S�rgio Moro - que conduz os processos da Lava Jato - decidir� se aceita ou n�o os argumentos para decidir se abre processo criminal contra os ex-deputados. O primeiro pacote de den�ncias contra pol�ticos na Lava Jato tem duas frentes. Uma das duas den�ncias que envolvem os dois ex-membros do PP - Corr�a e Argolo -, tem como origem os desvios de recursos da Petrobras via contratos do cartel, por meio da lavanderia do doleiro Alberto Youssef.

No caso de Vargas, ex-PT, as apura��es se espraiam para um dos setores ainda pouco explorado na Lava Jato, os contratos de comunica��o e publicidade, envolvendo outros �rg�os do governo, Caixa Econ�mica Federal e o Minist�rio da Sa�de.

"Hoje (ontem) estamos ingressando pela primeira vez em um quarto n�cleo, que � o dos agentes pol�ticos", disse o procurador da Rep�blica Deltan Dellagnol. "As den�ncias de hoje (ontem) representam o come�o do fechamento de um ciclo. Ao longo do �ltimo ano n�s investigamos um imenso esquema de corrup��o e haviam sido atingidos at� agora com acusa��es criminais tr�s n�cleos, que s�o os dos agentes p�blicos, dos empres�rios e dos operadores financeiros ou profissionais da lavagem de dinheiro."


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