Bras�lia, 18 - L�deres de partidos da base aliada se comprometeram nesta segunda-feira, 18, em reuni�o na Vice-Presid�ncia, a apoiar as Medidas Provis�rias 663, que trata da capitaliza��o do BNDES, e a 665, que restringe acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial, e a indica��o do jurista Luiz Edson Fachin para o Supremo Tribunal Federal (STF). As duas �ltimas propostas est�o previstas para serem votadas nesta ter�a-feira, 19, pelo plen�rio da Casa.
Participaram do encontro o vice-presidente e articulador pol�tico Michel Temer, os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o secret�rio-executivo do Minist�rio do Planejamento, Dyogo Oliveira, e lideran�as do PT, do PMDB, do PDT, do PP e do PSD.
No encontro, lideran�as da base aliada avaliaram que h� votos suficientes entre os aliados para aprovar tanto as MPs 665 e 663 quanto a indica��o de Fachin. Segundo o l�der petista no Senado, Humberto Costa (PE), apenas o bloco parlamentar Uni�o e For�a, composto por nove senadores do PTB, do PR, do PSC e do PRB, resiste apoiar as medidas provis�rias do ajuste fiscal (MP 665 e MP 664, que ainda est� na C�mara e altera as regras para concess�o de pens�o por morte).
Nenhum representante do bloco Uni�o e For�a, entretanto, participou do encontro e o Pal�cio do Planalto deve procur�-los para tratar das medidas do ajuste fiscal.
Os l�deres avaliaram que, se o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), colocar a indica��o de Fachin em vota��o, ela ser� aprovada. Nos bastidores, Renan, respons�vel por controlar a pauta, tem atuado para rejeitar o nome do jurista. Pelas contas dos presentes, os opositores do indicado conquistar�o, no m�ximo, 21 votos. Para ele virar ministro do STF, ele precisa de pelo menos 41 votos favor�veis. "O balan�o � que h� votos suficientes para aprov�-lo", disse Humberto Costa.
No encontro, os senadores acertaram com os ministros do governo que v�o tratar na quinta-feira da MP 664 e sobre o contingenciamento ao or�amento deste ano - este �ltimo tema n�o foi sequer tratado na reuni�o. Diante das mudan�as �s MPs do ajuste fiscal pelo Congresso, o governo amea�a elevar o tamanho do contingenciamento e apresentar novos impostos para garantir o cumprimento da meta de super�vit fiscal.