CPI do Carf aprova pedido para ter acesso a investiga��es da opera��o Zelotes

Bras�lia, 19 - Na primeira reuni�o ap�s a instala��o, a CPI do Carf do Senado aprovou nesta ter�a-feira, 19, a primeira leva de requerimentos e decidiu pedir o acesso a todas as investiga��es da Opera��o Zelotes. A pedido dos senadores Ata�des Oliveira (PSDB-TO) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), os parlamentares querem que o Minist�rio P�blico Federal, a Pol�cia Federal e a 10� Vara Federal de Bras�lia remetam � comiss�o os documentos da apura��o.

"Considerando que os procedimentos, judicializados ou n�o, oriundos da citada Opera��o Zelotes j� est�o em fase avan�ada de apura��o e investiga��o dos fatos criminosos, ser� fundamental para o in�cio e o desenvolvimento dos trabalhos desta CPI do Carf o compartilhamento de informa��es e documentos existentes tanto no �mbito da Pol�cia Federal quanto no �mbito do Minist�rio P�blico Federal", justificou Ata�des Oliveira, em dois dos requerimentos.

A comiss�o tamb�m aprovou pedido de convoca��o, feito pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), para ouvir as seguintes autoridades: o procurador-chefe da Fazenda Nacional na Coordena��o do Contencioso Administrativo Tribut�rio da PGFN, Paulo Riscado; o coordenador da For�a Tarefa da Zelotes, procurador Frederico Paiva; o delegado da PF na opera��o Oslaim Santana; o presidente do Carf, Carlos Barreto, a vice-presidente do �rg�o, Maria Tereza Martinez Lopes e o conselheiro da conselho Paulo Roberto Cortez; e ainda o advogado Leonardo Manzam.

Vanessa Grazziotin, relatora da CPI, afirmou que a principal tarefa da comiss�o no momento � ter acesso ao m�ximo de informa��es para tra�ar um plano de trabalho. Ela lembrou ter havido reclama��es por parte de autoridades sobre um suposto preju�zo �s investiga��es.

Na semana passada, o procurador Frederico Paiva reclamou, em audi�ncia p�blica na C�mara, do fato de a Justi�a ter recusado 26 pedidos de pris�o preventiva e quebras de sigilos telef�nicos solicitados � 10� Vara Federal. A recusa teria sido, segundo ele, executada pelo juiz Ricardo Leite. "Isso atrapalhou a investiga��o e n�o vamos conseguir avan�ar 10% do que foi praticado no Carf", lamentou ele, na ocasi�o.