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Estado de Minas

Para deputado, demora na vota��o das MPs pode "quebrar" o Pa�s

Guimar�es lembrou que a possibilidade de perder o prazo de validade das MPs 664 e 665 pode provocar a desacelera��o da economia


postado em 21/05/2015 13:37 / atualizado em 21/05/2015 13:50

Bras�lia - O l�der do governo na C�mara dos Deputados, Jos� Guimar�es (PT-CE), fez apelo na manh� desta quinta-feira, 21, para que os senadores votem as Medidas Provis�rias do ajuste fiscal sem altera��es no texto que foi aprovado pelos deputados. "O Pa�s quebra se n�o votarmos essas medidas", disse o petista a jornalistas.

Guimar�es lembrou que a possibilidade de perder o prazo de validade das MPs 664 e 665 pode provocar a desacelera��o da economia, prejudicando o ambiente econ�mico. "N�o podemos perder essas MPs", insistiu.

O petista destacou que a C�mara conseguiu "preservar bem" a espinha dorsal do ajuste fiscal, mas que, se houver mudan�as no texto, as medidas podem caducar. "Se alterar, n�o haver� tempo para a C�mara votar", enfatizou. Na semana que vem, a Casa deve focar os esfor�os na vota��o da proposta de Reforma Pol�tica.

Falando como vice-presidente nacional do PT, Guimar�es classificou como erro pol�tico senadores petistas votarem contra o governo no ajuste fiscal. Ele cobrou solidariedade dos parlamentares da bancada. "Tem gente do PT que adora bater foto com a Dilma nos Estados e (aqui) adora fazer movimento contr�rio. Isso n�o pode", alfinetou. Ele espera que as duas MPs sejam votadas no Senado entre ter�a e quarta-feira.

Desonera��es

Sobre o projeto que rev� a pol�tica de desonera��o da folha de pagamento, Guimar�es lamentou que a vota��o s� ocorra em 10 de junho, ap�s o feriado de Corpus Christi. "O governo preferia votar hoje", disse. Segundo o l�der do governo, o relator Leonardo Picciani (PMDB-RJ) apresentou hoje um parecer pr�vio, mantendo as altera��es da pol�tica de desonera��o com vig�ncia para este ano. Guimar�es elogiou o fato de as negocia��es em torno do projeto estarem ocorrendo "� luz do dia" e disse que v� "boa vontade" do peemedebista em negociar os pontos da proposta com o Executivo.


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