Corte vai preservar Mais M�dicos e Bolsa Fam�lia

Questionado por que o governo tem dificuldade em cortar gastos e prioriza cortes nos investimentos no contingencimento, O ministro do Planejamento Barbosa diz que no Brasil h� uma "rigidez or�ament�ria" que reduz o espa�o de atua��o. "� medida que a situa��o fiscal for mais normalizada isso pode ser regularizado, mas o governo n�o tem discutido isso", disse.

O ministro reafirmou que o corte vai preservar programas essenciais, como o Mais M�dicos e Bolsa Fam�lia. Dota��o m�xima para o PAC, inicialmente prevista para R$ 65 bi, ser� reduzida para R$ 45 bi para pagamento e R$ 39 bi para empenho. Segundo o ministro, �reas priorit�rias como o Minha casa Minha Vida e programas de combate a crise h�drica e obras estruturantes no Nordeste ser�o preservadas. Na educa��o ser�o usados R$ 15,1 bi, valor acima do m�nimo constitucional, segundo o ministro.

O Contingenciamento n�o � linear entre os minist�rios, diz o ministro. Um cronograma de investimentos vai preservar projetos estruturantes e em fase de conclus�o.

Barbosa disse que o governo espera economizar 5 bi com as altera��es abono salarial e seguro desemprego propostas nas medidas provis�rias que tramitam no Congresso, em rela��o ao que foi projetado inicialmente na lei or�ament�ria, em agosto de 2014. Com rela��o �s despesas discricion�rias, a inten��o � reduzir para um patamar semelhante a 2012

Levy

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, est� em seu gabinete, enquanto � divulgado, no Minist�rio do Planejamento o corte or�ament�rio para 2015. O an�ncio foi feito pelo ministro Nelson Barbosa. O secret�rio do Tesouro, Marcelo Saintive, representa a Fazenda na comunica��o do contingenciamento � imprensa. A assessoria do Minist�rio da Fazenda n�o soube explicar a aus�ncia de Levy.

Pela manh�, Levy tamb�m n�o participou da reuni�o na Granja do Torto, que teve participa��o da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.