Diante da necessidade de ajuste fiscal, o governo tamb�m imp�s uma cota de sacrif�cio ao Congresso e reduziu em R$ 3,063 bilh�es a previs�o de emendas parlamentares individuais no Or�amento. A previs�o para este ano era de que os deputados e senadores teriam R$ 7,698 bilh�es para atender suas bases eleitorais, o equivalente a 1,2% da Receita Corrente L�quida (RCL) do ano anterior. Com o corte, o valor final caiu para cerca de R$ 4,635 bilh�es. Pelas regras do chamado or�amento impositivo, metade desse montante precisa ser aplicado na �rea da sa�de.
Seguro-desemprego
O governo reduziu em R$ 5 bilh�es a previs�o com despesas com os programas seguro-desemprego e abono salarial, que s�o gastos obrigat�rios. Segundo fontes do governo, a redu��o das despesas � justificada pela medida provis�ria 664, em discuss�o no Senado Federal.
O governo confia tanto na aprova��o da medida que reduziu no Or�amento a previs�o de gastos com esses programas trabalhistas. A MP 664 est� h� 10 dias de vencer e o governo precisa que o Senado aprove a medida at� o fim da semana que vem.
PIB
O governo federal piorou sua proje��o para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2015. Pelos par�metros do decreto de contingenciamento do Or�amento, divulgado hoje, essa expectativa passou de uma queda de 0,9% para um recuo de 1,2%. O valor est� em linha com a expectativa de queda de 1,2% projetada por analistas econ�micos ouvidos para a pesquisa Focus do Banco Central, divulgada na segunda-feira.
Quando enviou o projeto de lei or�ament�ria ao Congresso Nacional, a expectativa para o PIB era muito mais otimista. Projetava-se um crescimento de 3% para este ano. No decreto de programa��o Or�ament�ria, divulgado h� pouco, o governo tamb�m mudou a previs�o de alta do IPCA deste ano de 8,2% para 8,26%. A estimativa de taxa de c�mbio (fim de per�odo) subiu de R$ 3,21 (divulgado na PLDO 2016 em fevereiro) para R$ 3,22 no decreto.
Com Ag�ncia Estado