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Estado de Minas

Ap�s contingenciamento, parlamentares apostam em clima mais hostil ao governo


postado em 22/05/2015 20:07

Bras�lia, 22 - L�deres partid�rios preveem um clima ainda mais hostil ao governo no Congresso Nacional com a redu��o em R$ 3,063 bilh�es da previs�o de emendas parlamentares individuais no Or�amento da Uni�o. A previs�o para este ano era de que os deputados e senadores teriam R$ 7,698 bilh�es para atender suas bases eleitorais. Com o corte, o valor final caiu para cerca de R$ 4,635 bilh�es.

A avalia��o dos parlamentares � que o corte gera mal-estar, principalmente na base aliada, o que provocar� mais dificuldades ao governo j� que as medidas do pacote de ajuste fiscal ainda n�o tiveram suas vota��es conclu�das no Parlamento. "O ambiente econ�mico � de restri��o e isso vai refletir em todos os aspectos, vai atingir a base aliada", resumiu o l�der do DEM na C�mara dos Deputados, Mendon�a Filho (PE).

Os "governistas" n�o esconderam a insatisfa��o ap�s o an�ncio. "Vai ser dif�cil passar qualquer coisa do governo", concluiu o vice-l�der do PMDB na C�mara, deputado Newton Cardoso J�nior (MG).

O peemedebista lembrou que a atividade parlamentar � ligada diretamente aos munic�pios, que contam com os recursos das emendas para fazerem seus investimentos. "� uma afronta � condi��o parlamentar, parceiro (do governo) desde o primeiro momento", reclamou.

Repasses

Os protestos contra o contingenciamento de recursos federais dever�o ganhar for�a na pr�xima semana, quando ser� realizada em Bras�lia a Marcha dos Prefeitos. J� sem parte das emendas parlamentares, os prefeitos tendem a espernear tamb�m com a redu��o em R$ 10,995 bilh�es dos recursos federais destinados aos governos estaduais e federais. "� inaceit�vel uma medida que prejudique Estados e munic�pios. N�o podemos deixar que isso aconte�a", declarou Cardoso.

O peemedebista destacou que os governos locais j� sofrem com a escassez de repasses desde o in�cio do ano. Segundo ele, houve uma redu��o da ordem de 20% a 30% dos recursos da Uni�o. "Vai piorar ainda mais a situa��o de Estados e munic�pios e vai prejudicar o que j� � prec�rio: a presta��o de servi�os para a popula��o", comentou o l�der do PSDB no Senado, C�ssio Cunha Lima (PB).

Descontingenciamento

O l�der do PT na C�mara, Sib� Machado (AC), disse que o contingenciamento j� era esperado, mas que os valores represados pelo governo federal poderiam ser menores se as Medidas Provis�rias do ajuste fiscal j� tivessem sido aprovadas pelo Senado. "� um contingenciamento que pega todo mundo", disse o deputado justificando a cota de sacrif�cio dos parlamentares.

O petista concordou que a redu��o das emendas parlamentares prejudicar� centenas de prefeituras, j� que os munic�pios com at� 50 mil habitantes dependem essencialmente das verbas de seus deputados e senadores para investir. "Se n�o chega as emendas, n�o tem nada para os prefeitos", explicou.

A expectativa de Sib� � que, com a melhora do ambiente econ�mico do Pa�s a partir do segundo semestre, os parlamentares possam reivindicar o descontingenciamento no terceiro trimestre do ano. Apesar da insatisfa��o gerada num primeiro momento, o l�der da bancada petista pediu cautela e responsabilidade dos parlamentares porque se trata de um ajuste "necess�rio para a economia nacional". "N�o podemos jogar mais gasolina na fogueira, sen�o vai pegar fogo".

Cr�ticas

Sem dar sinais de tr�gua ao governo, a oposi��o no Congresso fez quest�o de atacar os erros da pol�tica econ�mica dos �ltimos anos. "Isso (corte) mostra o n�vel de desarruma��o do governo do PT, que jogou o Pa�s numa crise profunda, recess�o cada vez maior, infla��o correndo o sal�rio do trabalhador e sem perspectiva de crescimento. � um rem�dio muito amargo para uma doen�a econ�mica criada pelo governo do PT", disparou Mendon�a.

"Os gastos desenfreados do governo teriam que ser pagos cedo ou tarde. Em vez de cortar gastos sup�rfluos em �reas da administra��o, quem sempre paga a irresponsabilidade do governo � o povo. Dilma enganou brasileiros na campanha ao tentar esconder o cen�rio ca�tico na economia, resultado dos governos do PT" acrescentou o l�der do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO).

O l�der do PPS na C�mara, Rubens Bueno (PR), criticou a "irresponsabilidade fiscal" do governo Dilma Rousseff. "Em vez de cortar na pr�pria carne reduzindo seus pr�prios gastos, o governo prefere reduzir investimentos na educa��o e na sa�de", pontuou Bueno, ao criticar os gastos com os atuais 39 minist�rios e cargos comissionados.


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